sexta-feira, 31 de maio de 2013

Saudades desse focinho



No dia 27 de maio, onze anos depois de ganhá-la como presente de aniversário do meu irmão .. a Mel se foi.

Para muitos, poderia ser apenas um bicho de estimação. Para mim, era como se fosse uma filha, uma amiga de quatro patas que esteve comigo em momentos importantes da minha vida.

É estranho, por mais que a gente esteja preparado(a) para ver o animalzinho morrer, ainda mais, quando já encontra-se em idade adulta ... é impossível não ficar triste, e não vou mentir, chorei pelos cantos igual criança.

Ficou um grande vazio em casa, mas, a vida segue e temos que superar.


quarta-feira, 29 de maio de 2013

Aniversário no mar

No domingo (26.05), fui comemorar em grande estilo o meu aniversário de 29 anos. Pela primeira vez, estive nas piscinas naturais na praia de Pajuçara em Maceió, com meu pai Helcias e minha amiga-irmã Edisangela. 

Apesar do dia nublado e a maré que já estava alta, ficou um gostinho de quero mais. Vale a pena! 

Confira algumas imagens.























terça-feira, 28 de maio de 2013

Prêmio Jornalista Abdias Nascimento é divulgado na Paraíba

Nessa quarta-feira (29.05) na cidade de João Pessoa (PB), terá uma atividade de divulgação da 3ª edição do Prêmio Nacional Jornalista Abdias Nascimento que é uma realização do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro, com o apoio da Federação dos Jornalistas (Fenaj) e das Comissões de Jornalistas pela Igualdade Racial (RJ, SP, AL, PB e DF), além do Núcleo de Comunicadores Afro-Brasileiros do Rio Grande do Sul e a Diretoria de Relações de Gênero e Promoção da Igualdade Racial na Bahia.

A jornalista Helciane Angélica, da Cojira-AL, foi convidada para fazer a articulação junto ao Sindicato dos Jornalistas da Paraíba, visitar as redações e entregar o material informativo, além de participar de uma roda de conversa sobre “A importância das Cojiras e o comprometimento da mídia com as questões étnicorracias". 

O Prêmio foi criado para valorizar o conteúdo jornalístico capaz de tornar visível o racismo como fator estruturante das desigualdades socioeconômicas no país, e, simboliza a busca por um jornalismo plural. Ao todo são sete categorias, com premiação de R$ 5 mil para as melhores produções jornalísticas sobre questões étnicorraciais, cultura afro e o cotidiano da população afrodescendente.

As inscrições encerram no dia 31 de julho, saiba mais no site oficial: http://premioabdiasnascimento.org.br/w/


Fonte: Cojira-AL

Combate a homofobia

Alagoas encontra-se entre os cinco Estados mais homofóbicos do Brasil. E na última sexta-feira (24.05), ocorreu uma sessão especial na Câmara Municipal de Maceió com o tema: “Maceió a capital mais homofóbica do Brasil – Como Mudar esta Realidade”. A atividade foi proposta pela vereadora Tereza Nelma (PSDB) e contou com a presença de outros parlamentares: Silvania Barbosa (PPS), Marcelo Gouveia (PRB), Kelmann Vieira (PMDB) e Dudu Ronalsa (PSDB). 

Também participaram: o Promotor de Justiça, Flavio Gomes; gestores públicos, educadores, profissionais da área da saúde e representações da sociedade civil, a exemplo do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos Humanos; Grupo Gay de Alagoas (GGAL), Associação dos Homossexuais do Benedito Bentes, Fórum Estadual Permanente de Educação e Diversidadade Étnico-Racial e o Grupo Direito à vida. 

O convidado de honra foi Cláudio Nascimento – Superintendente de Direitos Individuais, Coletivos e Difusos da Secretaria Estadual de Assistência Social e Direitos Humanos; e idealizador do projeto modelo RIO SEM HOMOFOBIA. Ele foi homenageado com a Comenda de Direitos Humanos Desembargador Mário Guimarães, e, veio compartilhar informações sobre as políticas públicas adotadas no Rio de Janeiro que exemplos em todo o país. 

O programa Rio sem homofobia é uma política de Estado implantada em 2007, com o lema: “Um lugar tão maravilhoso como o Rio de Janeiro não combina com discriminação – Respeite Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais”. Visa combater a discriminação e a violência contra a população LGBT, disseminar informações sobre seus diretos e o respeito às especificidades desses grupos populacionais; além de executar o monitoramento de políticas públicas nessa área. 

Dentre as ações implementadas estão: 1ª Rede Estadual de proteção à LGBT; Núcleo de Defesa da Diversidade Sexual e a parceria com a Universidade estadual do Rio (UERJ) na sustentação técnica e acadêmica para os projetos; Projeto Escola Rio Sem homofobia; Rede de Proteção Social, com a participação de CRAS, CREAS e polícias; e o Disk CIDADANIA GLBT – gratuito, anônimo e sigiloso – que existe há três anos, e já teve 10mil atendimentos. 

O palestrante destacou que para garantir a efetivação de políticas públicas, é preciso ter planejamento; diálogo permanente com a sociedade, institucionalização decreto e leis; e orçamento garantido. Também ressaltou que a concentração de dados de agressões homofóbicas compreende uma faixa etária entre 14 a 38 anos, e, aumentou o número de procura da população LGBT para denunciar casos e a busca dos direitos. 



Avanços

Apesar dos índices alarmantes de violência, mortes, perseguição político-religiosa e ideológica à comunidade LGBT; existem ações importantes que precisam ter mais visibilidade e a implementação para efetivar o combate da violação de direitos em Maceió.  A vereadora Tereza Nelma é a propositora da Lei Municipal de Combate à Homofobia (17 de maio) e instituiu o Dia da Visibilidade Lésbica; apresentou um projeto substitutivo para a criação de um Conselho Municipal de Cidadania e GLBT (4667/97) para cobrir práticas discriminatórias. Também quer a criação da Comenda Denilson Leite – ator e professor, que foi assassinato brutalmente e teve a cabeça decepada – busca homenagear artistas e grupos artísticos que combatem a homofobia e outras formas de discriminação.  E ainda, defende que travestis e transexuais possam usar o nome social em suas identidades.


Fonte: Coluna Axé - nº251 - Jornal Tribuna Independente (28.05.13)
Edição; Jornalista Helciane Angélica / COJIRA-AL

domingo, 26 de maio de 2013

26 DE MAIO... DIA DA FLOR ANGÉLICA

Ganhei uma poesia no aniversário de 29 anos!




Por: Helcias Pereira (Painho) 

Angélica, formosa, Indubitavelmente angelical,
Flor branca adaptável a tantas cores
Pura, odorífera, aromática,
Agregadora de almas e de valores.

Negra de corpo e alma,
Afro-ameríndia de coração pujante
Verdadeira, originária, justiceira,
Mulher de índole, notória, confiante.

Anjo de vida, singela, sorridente,
Personalidade ativa, decidida, independente,
Líder, dinâmica, desafiadora,
Ousada, amável, encantadora.

Menina mulher, sonhadora,
Faceira, guerreira, desbravadora,
Concentrada, irmanada, destemida,
Adorável, parceira, AMIGA.

FELIZ ANIVERSÁRIO A BAIXINHA MAIS AMADA DO MEU CORAÇÃO!
Bjs minha vida! 

terça-feira, 21 de maio de 2013

Ato show


No domingo (19.05) ocorreu o Ato-Show: “Pelo Fim das Intolerâncias ou Direitos Humanos Ausentes- Alagoas Presente!”, no Posto 7 localizado na praia de Jatiúca em Maceió. O evento foi uma realização do Instituto Raízes de África e do Conselho Municipal da Condição Feminina. 

Teve como principal objetivo, atuar de forma estratégica na convocação da sociedade alagoana para repudiar todas as formas de violência, a tirania das intolerâncias institucionais/ humanas, sejam elas o racismo, sexismo, homofobia, intolerância religiosa, além de garantir a liberdade de que cada pessoa  possa exercer suas individualidades e ser respeitado. 

O show foi aberto ao público e contou com a participação de diversos artistas e grupos locais, a exemplo de: Anderson Fidellis, Eduardo Proffa, Cris Braun, Fernanda Guimarães, Guilla Gomes, Gustavo Gomes, Heraldo França, Irina Costa, Júlio Uçá, Kel Monalisa, Micheline Encanta, Nara Cordeiro, Rady Lima, Tony Câmara, Katty Winne/ Lemonoise Folkpie, Banda Afro de Viçosa, Coral de Idosos do SESC, dentre outros. 

Parabéns pela iniciativa, cultura e reflexão social atuando juntos!



Destaque
Uma das ricas atrações no ato show foi a banda afro Gurungumba de Viçosa, composta por crianças e adolescentes que demonstram o amor à cultura negra através do batuque e dança afro. As músicas exaltam os guerreiros quilombolas, história e valorização da população negra. (Crédito da foto: Mário Ramires Villela Ramires)






Fonte: Coluna Axé - nº250 - jornal Tribuna Independente (21.05.13)
Edição: Helciane Angélica / Cojira-AL

sábado, 18 de maio de 2013

terça-feira, 14 de maio de 2013

Enfrentamento do racismo


Ontem (13.05), celebrou-se 125 anos da Abolição da Escravatura. O Brasil é o maior país do mundo em população afrodescendente, fora do continente africano. É o segundo país em população negra depois da Nigéria e o último país a abolir a escravidão negra, e, também foi o que mais importou africanos para serem escravizados. Trata-se de uma data emblemática que representa a “libertação” dos negros escravizados, porém, a população continuou marginalizada, em busca de trabalho digno, sem acesso a educação e lutando pelo reconhecimento da cidadania. 

Para o Movimento Social Negro, essa data representa o Dia Nacional de Luta e Denúncia contra o Racismo. Já tivemos muitas conquistas, mas, atualmente uma das principais preocupações é o combate do racismo institucional. E para garantir mecanismos de aprofundamento, construção de diagnósticos e monitoramento da implementação de políticas públicas nas áreas de Seguridade Social e Trabalho, foram lançadas duas publicações: “Guia de Enfrentamento do Racismo Institucional” e “Racismo Institucional – uma abordagem conceitual”. 

O projeto foi organizado pelo Geledés – Instituto da Mulher Negra, foi o resultado de um processo de construção coletiva que agregou organizações feministas e antirracistas brasileiras, o Governo Federal e contou com o apoio do Fundo para a Igualdade de Gênero da ONU Mulheres. O material pode ser adquirido no site www.geledes.org.br, através do download gratuito. 

O racismo tem se configurado como uma ideologia, presente nas mais diversas esferas da sociedade (cultura, política, esporte, educação, ética, etc) e atua em diferentes níveis (pessoal, interpessoal e institucional). A prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei nº 9.459, de 13 de maio de 1997. 

Chega de opressão, queremos respeito e justiça! Axé!



Fonte: Coluna Axé - nº 249 - Jornal Tribuna Independente (14.05.13)
Edição: Helciane Angélica - Jornalista integrante da Cojira/AL

sábado, 11 de maio de 2013

Bastidores: show do Djavan

Como sempre o show foi emocionante! 

Uma pena a minha mãe não ter ido, fiquei triste por ter recusado o convite, mas foi ela quem perdeu. Djavan estava esplêndido, parecia o "Michael Jackson das Alagoas" com uma desenvoltura fantástica no palco, e, mesmo assistindo de longe, sentadinha na arquibancada do Ginásio do Sesi ... foi bom demais!!!

Para o meu presente de aniversário ter sido melhor, faltou ter tirado uma foto com o meu ídolo. 










Bastidores: APNs 30 anos

Alguns momentos desse evento inesquecível em Alagoas ... Agentes de Pastoral Negros do Brasil (1983-2013).