quarta-feira, 15 de junho de 2011

Trabalho infantil

Por: Helciane Angélica
Com informações do manual: Piores Formas de Trabalho Infantil – Um guia para jornalistas, publicado em 2007, pela Agência de Notícias dos Direitos da Infância em parceria com a Organização Internacional do Trabalho



A data 12 de junho é dedicada às denúncias e no desenvolvimento de atividades sobre os efeitos do trabalho nas crianças – é o Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil. De acordo com a pesquisa de opinião pública do Ibope no ano de 2006, como ação do Programa de Comunicação para a Erradicação das Piores Formas de Trabalho Infantil, a sociedade brasileira tem a percepção de que a criança desenvolve-se melhor quando estuda e brinca. Porém, ainda é alto o número de crianças em situação de emprego, atuando em serviços domésticos perigosos não remunerados, durante períodos prolongados; em ambientes insalubres, caracterizados por equipamento perigoso ou cargas pesadas; em locais perigosos, etc.

Na maioria das vezes, um dos motivos para começar a trabalhar de forma precoce, é a sobrevivência diante das condições de pobreza e miséria enfrentadas. As crianças são forçadas a assumir responsabilidades, ajudando em casa para que os pais possam trabalhar, ou indo elas mesmas para ganhar dinheiro que irá complementar a renda familiar. A partir daí, outros fatores são desencadeados como o cansaço, dificuldades na escola, problemas de saúde, etc. Na verdade, impede-se a realização de tarefas adequadas à idade, que é de explorar o mundo, experimentar diferentes possibilidades, apropriar-se de conhecimentos e exercitar a imaginação.

A Organização Internacional do Trabalho que até 2016, eliminar todas as piores formas de trabalho infantil e difundir a importância do “trabalho decente”, destacando, que só podem começar a trabalhar a partir dos 14 anos na condição de aprendiz, com registro em carteira como tal, deve também, está freqüentando a escola e sob orientação técnico-profissional de entidade qualificada. Enfim, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) determina que assegurar a garantia dos direitos da criança e do adolescente é dever da família, da sociedade e do Estado.

É preciso investir em políticas públicas eficientes, para garantir a geração de renda para as famílias humildes e no desenvolvimento de ações sócio-culturais e desportivas para nossas crianças cresçam de forma digna, além de desviá-las da criminalidade e do mundo das drogas! Axé!



Fonte: Coluna Axé - nº 154 - Jornal Tribuna Independente (15.06.11)
Excepcionalmente nesta semana, a Coluna Axé foi publicada na quarta-feira.

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