domingo, 29 de novembro de 2015

1 ano de relacionamento

Um fim de semana perfeito e em boa companhia! O destino foi a praia mais linda de Alagoas que exala beleza, paz e alegria... além de uma pousada super aconchegante. Jeann Marques agradeço por sempre cuidar de mim, por todos os carinhos, por me amar como sou e contribuir para que eu seja uma mulher melhor. O amor é paciente! Hoje celebramos a vida, a cumplicidade e um ano de relacionamento. Que o respeito e a compreensão continuem sendo a nossa base! 


 
  
 


terça-feira, 24 de novembro de 2015

Bienal e negritude

Até o dia 29 de Novembro, acontece a 7ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas no Centro Cultural e de Exposições Ruth Cardoso, em Maceió. Trata-se de um dos mais expressivos eventos no Estado e nesse ano tem como tema central: “Palavras, sons, imagens: universo de sentidos”.

Uma ótima oportunidade para ampliar os conhecimentos e estimular o intercâmbio sociocultural nas palestras, debates, oficinas; dialogar com escritores e adquirir livros das mais diversas editoras nacionais. Também tem apresentações culturais, recital, exposição e contação de histórias.

Em relação à temática étnicorracial e direitos humanos, nesse fim de semana ocorreu o XI- ÌGBÀ-UBUNTU seminário afro internacional, com o tema “O universo das palavras pretas, culturas e ancestralidades”; e o Fórum Mestre Zumba: Pensamentos Afro-Ameríndios. 

Em relação aos livros lançados, destacamos: “Determinantes sociais da saúde: um olhar para a questão étnico-racial” – Prêmio Gilberto de Macedo – escrito por Daniel Antunes Freitas, Maria das Graças Monte Mello Taveira (Org); “Educação e Diversidades – Um diálogo necessário na Educação Básica”, organizado por Gilberto Geraldo Ferreira, Edson Hely Silva e José Ivanilson Silva Barbalho.

(24) às 15h, na Sala Rosália das Visões, terá a mesa redonda com o tema “A Educação Para As Relações Étnico-Raciais”. Na quinta(25) às 16h, na mesma sala, acontecerá uma oficina sobre o Teatro Experimental do Negro. Já no sábado(28), às 10h no Auditório Massayok B, a mesa redonda sobre “Gênero, Diversidade e Direitos Humanos no Enfrentamento da Cultura da Violência”.

A Bienal é uma realização da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), por meio de sua editora, a Edufal, e conta com o apoio da Associação Brasileira das Editoras Universitárias (Abeu), da Câmara Brasileira do Livro (CBL), da Prefeitura de Maceió, do Governo do Estado de Alagoas e demais parceiros de instituições públicas e privadas.

As atividades são gratuitas, realizadas de 10h às 22h, confira a programação completa no site: http://bienalalagoas.com/. Programe-se e prestigie!


Fonte: Coluna Axé  – 368ª edição – Jornal Tribuna Independente (24 a 30/11/15) / COJIRA-AL / Editora: Helciane Angélica / Contato: cojira.al@gmail.com

domingo, 22 de novembro de 2015

Trilha sonora - fim de semana (21 e 22.11.15)

"Que brilho é esse negro, me diz se é o da paz, me diz se é o do amor, me diz que eu quero saber. Esse brilho negro, é o brilho da paz, é o brilho do amor, é a força do ilê ayê" 



sábado, 21 de novembro de 2015

Nadar para superar desafios

No Dia Nacional da Consciência Negra e de Zumbi dos Palmares, 20 de novembro, fui comemorar a minha negritude e resistência dentro do mar. 

Pela terceira vez, participei de uma travessia organizada pela Federação Aquática do Estado de Alagoas (FAEAL), representando a Academia Nadart Fênix. No 1º Festival de Revezamento 3x1000m, tive a honra de participar da equipe feminina em parceria com as colegas Bruna e Nira.

Ficamos em terceiro lugar geral entre as equipes femininas e em segundo lugar na categoria. Agradeço a grande força divina por ter garantido a minha saúde e disposição para concluir mais um prazeroso desafio! 

Também agradeço aos meus familiares e amigos pela torcida constante. Foram muitas braçadas e pernadas intensas, lutando contra a correnteza e a procura das bóias. Até o próximo!














 




 

terça-feira, 17 de novembro de 2015

Festa e Reflexão

O Dia da Consciência Negra e de Zumbi dos Palmares é celebrado no dia 20 de novembro, em todas as regiões do Brasil, sendo em muitos municípios ponto facultativo. A data faz alusão ao grande líder negro e a importância da organização do Quilombo dos Palmares – símbolo de resistência e luta por justiça social. Porém, durante todo o mês de novembro, são realizadas várias atividades de formação, conscientização e valorização da cultura afro-brasileira; além de refletir sobre o papel do povo africano na formação sociocultural desse País.

Nesse ano, o Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos encabeçou a campanha “Novembro pela Igualdade Racial” e foi compartilhado nas suas redes sociais o vídeo ‪#‎LugarDoNegro‬, com colaboração de personalidades negras, onde destacam o papel dos negros e negras na sociedade. Visite o site https://www.brasil.gov.br/igualdaderacial para assistir ao vídeo e conhecer os programas sociais destinado ao desenvolvimento dessa parcela da população.

Em Alagoas, buscando ampliar a reflexão sobre o combate do racismo e a importância do mês da consciência negra, a Fundação Cultural Palmares (FCP), órgão vinculado ao Ministério da Cultura, realizarão várias ações. Amanhã (18), às 9h terá uma visita guiada à Serra da Barriga em União dos Palmares, que iniciará o Seminário “O Turismo Cultural Étnico sob a perspectiva da Economia da Cultura”, fruto de uma parceria entre a Fundação Cultural Palmares; o Governo do Estado de Alagoas, por meio da Secretaria Extraordinária do Desenvolvimento Econômico (Sedet), com o apoio do Ministério do Turismo. Na quinta-feira (19), terá o Encontro Preparatório para o Seminário Internacional da Capoeira 2016; reunião e Posse do Grupo de Trabalho Ministerial da Capoeira.

A FCP também realizará na quinta-feira, em parceria com o Conselho Estadual de Promoção da Igualdade Racial (CONEPIR-AL), a Roda de Conversa “Diálogos Palmares: Juventude e Cultura Afro-brasileira na transformação da sociedade” – às 14hs, no Colégio Princesa Isabel localizado no CEPA, bairro do Farol em Maceió. O objetivo é debater sobre alternativas de trajetórias juvenis saudáveis e com perspectiva de vida positiva, por meio de políticas públicas, para o enfrentamento à violência que atinge a juventude negra.

Dando continuidade no sábado (21), terá o Seminário Afro Internacional: O universo das palavras pretas, culturas e ancestralidade; casamento Quilombola em Santana do Mundaú; festa na Comunidade Quilombola em Poço do Sal, Pão de Açúcar; nos dias 27, 28 e 29, o Projeto Viva Zumbi dos Palmares e Mumbaça Cultural. Enfim, tem programação para todos os públicos e gostos, é importante prestigiar e fortalecer a luta por igualdade! O respeito à nossa história e cultura tem que ser diário!

Show
No dia 20, centenas de pessoas subirão a Serra da Barriga para visitar o Parque Memorial Quilombo dos Palmares em União dos Palmares. Serão realizadas várias rodas de capoeira e as homenagens para o herói negro nacional. A partir das 16h, na praça central Basiliano Sarmento, iniciam as apresentações dos grupos culturais locais: Coletivo Afro Caeté, União de MCs, Banda Afro Afoxé, Inaê, Grupo Arafunfun, Igbonan Rocha, Mel Nascimento, Janaína Martins, Afro Nação Dandara, Afro Mandela, além de Afro Contos Afro Cantos. Às 20h, terá o grande show da carioca Mart’nália: cantora, compositora, percussionista brasileira e atriz. Ela iniciou sua carreira aos 16 anos sendo backing vocal de seu pai, o sambista Martinho da Vila, junto com seus irmãos. Atualmente, possui doze álbuns na sua discografia. Confira o site oficial: http://martnalia.com.br/ (Crédito da foto: Divulgação)


Fonte: Coluna Axé – 367ª edição – Jornal Tribuna Independente (17 a 23/11/15) / COJIRA-AL / Editora: Helciane Angélica / Contato: cojira.al@gmail.com

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Marcha das Mulheres Negras 2015



No dia 18 de novembro, o Distrito Federal sediará a Marcha das Mulheres Negras contra o Racismo, a Violência e pelo Bem Viver. Serão cerca de 20 mil mulheres de todo o Brasil, trata-se de um marco nacional e internacional, que integrará o mês da consciência negra, além de estimular a reflexão sobre a conjuntura sociopolítica, gênero e etnia. 

De 14 a 18, no Museu da República, as participantes poderão participar de oficinas, seminários, roda de prosa, lançamentos de livros e audiovisuais, feira solidária, plenárias, mostras e apresentações culturais. 

O Comitê Impulsor da marcha em Alagoas realizou várias reuniões, atividades de formação (seminário, palestras e exposição), captação de recursos com a Kizomba da Mulheres Negras e a articulação de um ônibus. 

A comitiva alagoana sairá hoje(16.11) às 20h, na Praça Sinimbu, no bairro do Centro em Maceió. Ao todo, serão 60 representantes: lideranças do movimento social negro, religiosas de matrizes africanas, sindicalistas, pesquisadoras, catadoras de materiais recicláveis, dentre outras.  

Leia o manifesto e pauta de reivindicação no site: www.marchadasmulheresnegras.com.

sábado, 14 de novembro de 2015

PARCERIA: Anajô e Coopvila no mês da consciência negra

A atividade é destinada aos catadores(as) de materiais recicláveis, jovens e moradores da comunidade Vila Emater II - que se constituiu há mais de 30 anos, ao lado do antigo lixão de Maceió (desativado em 2010).



terça-feira, 10 de novembro de 2015

Bandas afros alagoanas

Durante a década de 1990, elas eram uma sensação em Alagoas! Todo mundo queria participar, imitar e prestigiar as bandas afros inspiradas nos grupos afrobaianos.

Esses grupos se espalharam em vários bairros da capital alagoana: a pioneira foi a banda afro Mandela (Jatiúca), Zumbi (Jacintinho), Afoxé (Trapiche), Tambores do Trapiche (Trapiche), Timbatuque (Trapiche), Ilê Axé (Feitosa), Axé Zumbi (Vergel), Civilização Negra (Vergel), e ainda, foram criadas a banda Afrolozzi (Associação Pestalozzi de Maceió) e a banda afro Meninos da Praça, um projeto de inclusão social integrado ao Movimento Nacional de Meninos e Meninas de Rua. Também foram promovidas várias oficinas de percussão, dança afro e expressão corporal em União dos Palmares, Viçosa e Pilar, que desencadearam a criação das bandas: Afro Revolução, Afro Dandara, Afro Zumba, Afro Gurgumba, dentre outras.

Todas, utilizaram as cores da identidade africana (preto, verde, vermelho e amarelo) nos instrumentos e para caracterizar seus figurinos; as canções destacavam a ancestralidade, a negritude, a beleza do nosso povo, história e riquezas culturais. 

O objetivo era cantar, dançar, batucar e espalhar o axé por onde passavam, seja nas festas particulares, shows ou até mesmo arrastões culturais que reuniam centenas de pessoas pelas ruas das periferias. Após a efervescência, boa parte dos grupos suspenderam suas apresentações ou concentraram suas ações no mês da consciência negra.

Há um ano, os tambores voltaram a entoar, os antigos percussionistas se reencontraram para relembrar a fase de ouro e como uma grande brincadeira retomaram os ensaios. A partir de setembro de 2015, as bandas afros Mandela, Zumbi e Afoxé protagonizaram o projeto Juntos & Misturados, um espaço de entretenimento e valorização da cultura alagoana.

Nesses encontros mensais realizados nos seus bairros de origem, puderam contar com a parceria do Centro de Estudos e Pesquisas Afro Alagoano Quilombo (CEPA Quilombo), boi Cobra Negra, grupo de capoeira Filhos de Angola, movimento hip hop, Zona Norte, Coletivo AfroCaeté e o Centro de Cultura e Estudos Étnicos Anajô/APNs. De acordo com os próprios organizadores, isso foi um fato inédito e ousado, já que no passado a rivalidade criativa impedia a integração e o principal objetivo era superar uma as outras.

No próximo ano, a proposta é fortalecer os grupos e participar das prévias carnavalescas e contribuir nos blocos afros, e quem sabe, as três estarão juntas novamente para celebrar a união, o pertencimento étnico e animar o movimento negro alagoano. Axé!


Fonte: Coluna Axé – 366ª edição – Jornal Tribuna Independente (10 a 16/11/15) / COJIRA-AL / Editora: Helciane Angélica / Contato: cojira.al@gmail.com

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Alagoas: Setor sucroalcooleiro busca maior investimento para a exportação

 
A reivindicação ocorreu durante o encontro entre a Presidenta Dilma Rousseff e ministros com empresários do Estado de Alagoas



Por: Helciane Pereira


No dia 05 de novembro, o Centro Cultural e de Exposição Ruth Cardoso localizado na cidade de Maceió(AL), foi o ponto de encontro entre a Presidenta Dilma Rousseff e 72 convidados que representaram os setores da indústria, agronegócio, infraestrutura e comércio. A reunião durou mais de três horas, com portas fechadas, e foi uma articulação da Presidência da República e da Federação das Indústrias do Estado de Alagoas (FIEA), com o apoio do Governo do Estado de Alagoas.

A reunião contou com a mediação da presidenta e o pronunciamento com a pauta de reivindicações de Carlos Lyra, presidente da FIEA; Álvaro Almeida, Presidente da Federação de Agricultura e Pecuária de Alagoas (FAEAL); e Alfredo Brêda, Presidente do Sindicato da Indústria da Construção do Estado de Alagoas (Sinduscon). A atividade foi acompanhada pelo governador Renan Filho, senador Benedito de Lira (PP) e os deputados federais Paulão (PT), Givaldo Carimbão (PROS), Marx Beltrão (PMDB) e Maurício Quintella Lessa (PR).

No hall do centro de convenções, também marcaram presença: autoridades políticas locais (secretários estaduais, parlamentares e prefeitos), além de representantes de movimentos sociais vinculados à Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) que apoiam a atual gestão federal.

DIÁLOGO REGIONAL

Com o objetivo de respeitar a diversidade socioeconômica do País e aproximar o governo, a presidenta Dilma tem intensificado o diálogo com o setor empresarial, de forma direta, ampla e em todas as regiões. A iniciativa contribui para o desmembramento e democratização quanto ao acesso às discussões, cujas pautas se restringiam ao Distrito Federal e centros econômicos de maior representação.

Para o Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Armando Monteiro, o encontro em Alagoas foi muito produtivo, atendendo as demandas específicas e regionais. “É um encontro que se destina as autoridades governamentais, para que a presidenta possa ouvir sugestões, críticas, avaliações para orientar a ação do governo, fazer eventualmente correções de rumo, e para que o Governo tenha uma maior sintonia com essas demandas regionais. Então, o encontro atendeu plenamente as expectativas, acredito que tanto da Presidente do Governo, quanto a comunidade empresarial de Alagoas que esteve muito bem representada”, exaltou.

A atividade também contou com a participação dos ministros: Kátia Abreu, Ministra de Agricultura, Pecuária e Abastecimento; e Gilberto Occhi, Ministro da Integração Nacional.

REIVINDICAÇÃO

De acordo com José Carlos Lyra, Presidente da Federação das Indústrias do Estado de Alagoas (FIEA): "É sempre importante para o Estado receber o seu mandatário maior que é a Presidenta da República. E ela querer discutir com os empresários é necessário para ouvir as demandas e para que o nosso ambiente institucional melhore. O empresariado estar disposto a dar a sua contribuição, já vem dando e estar disposto a ampliar, para que a gente volte a fluir nos negócios e passe a confiar nesse país", enalteceu.

A principal reivindicação na reunião foi do setor sucroalcooleiro. “Nós temos um projeto que já passou pelo MDIC e está no Ministério da Fazenda esperando por uma assinatura que dê o aval sobre a quota de exportação de açúcar para o mercado europeu e norte americano. Essa é a maior demanda hoje, e também, tem a questão das obras de infraestrutura que estão atrasadas, o PAC está devagar quase parando. Tudo isso preocupa o empresariado, para que o país volte a crescer", lembrou Lyra.

O ministro Armando avaliou que o apoio ao seguro de exportação ao setor Sucroalcooleiro é uma prioridade e possibilitará o acesso ao financiamento junto à rede bancária. “Isso significa a possibilidade a curto prazo do ingresso de recursos expressivos, de grande magnitude, que vão permitir a ativação de toda cadeia da agroindústria do açúcar de Alagoas. Permite, inclusive, que os fornecedores de cana possam também contar de forma direta e indireta com esse financiamento”, avaliou.

Na coletiva, o Ministro também ressaltou que a Presidenta realizou uma análise do quadro fiscal brasileiro, as dificuldades, queda da arrecadação federal e defendeu a reinstituição da CPMF por um período provisório, buscando o reequilíbrio orçamentário no Brasil. Em relação às quotas de exportação de açúcar, a operação é complexa no ponto técnico, mas, a análise encontra-se adiantada e deve ser concluída em poucos dias.

O setor sucroalcooleiro do Nordeste é detentor de quotas de exportação, cujos preços são um pouco mais altos, em relação aos preços médios de cotação do produto. Para operar essas quotas é preciso que as empresas se financiem. O Governo entrará com o seguro do crédito, as instituições financeiras privadas financiam as empresas, que posteriormente podem financiar todo o ciclo da operação até a realização e liquidação das quotas. O prazo estimado de execução será de seis anos e a operação poderá alcançar um volume estimado de 500 milhões de dólares, sendo a maior parcela para o Estado de Alagoas que é o maior produtor da região.


AVANÇOS

O compromisso matinal da Presidenta Dilma Rousseff, foi a inauguração do terceiro trecho da obra do Canal do Sertão, que beneficiará os sertanejos dos municípios de Olho D'Água do Casado, Inhapi, Senador Rui Palmeira e Água Branca com mais de 30 km de água. Ao todo, faltam mais duas etapas para a conclusão do Canal, que terá 250 quilômetros de extensão em Alagoas.

Outro importante acontecimento, foi o anúncio da instalação da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) no Estado de Alagoas, o que proporcionará suporte técnico e tecnológico ao desenvolvimento das atividades agropecuárias.

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Consciência Negra X Racismo

Novembro chegou e com ele o mês da consciência negra. O período faz alusão ao Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro, foi instituído oficialmente pela lei nº 12.519, de 10 de novembro de 2011.

Em julho desse ano, a Comissão de Cultura da Câmara Federal aprovou o projeto de lei 296/2015 que transforma a data em feriado em todo o País. A relatora na comissão, a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) defendeu a aprovação da proposta, e agora, é aguardado o parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC). A data faz referência à morte de Zumbi em 1695, o então líder do Quilombo dos Palmares – situado entre os estados de Alagoas e Pernambuco, na região Nordeste do Brasil.

Trata-se de um momento estratégico para enaltecer a história e cultura afro-brasileira; exaltar o trabalho sociocultural desenvolvido pelos grupos afros e instituições do Movimento Social Negro; e principalmente despertar a reflexão sobre a realidade da população negra e dar visibilidade aos casos de racismo, injúria e intolerância religiosa. A prática desrespeitosa e criminosa é cotidiana, ocorre em diversos locais e atinge todo tipo de pessoa independente de classe social, gênero, idade e crença.

Na internet, os covardes destilam o seu veneno por meio de ofensas e piadas, para humilhar e intimidar de todas as formas. Infelizmente, os casos são recorrentes apesar das investigações, e ganham repercussão quando atingem artistas, jogadores de futebol e personalidades. Enquanto isso, cidadãos comuns tem sua autoestima destruída e muitas vezes não sabem como agir e se defender.

Diante da grande incidência dos crimes na internet, o Ministério das Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos encomendou a criação do “Monitor de Direitos Humanos”, é como ficou denominado o aplicativo criado pelo Laboratório de Estudos em Imagem e Cibercultura da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). O aplicativo foi lançado nesse mês, busca monitorar as postagens nas redes sociais que reproduzam mensagens de ódio, racismo, intolerância e que promovam a violência. Serão registradas as palavras-chaves em conversas que estimulem violência sexual contra mulheres, racismo e discriminação contra negros, índios, imigrantes, gays, lésbicas, travestis e transexuais. A medida permitirá que usuários sejam identificados e denunciados; e os dados ficarão disponíveis online.

Essa é mais uma importante iniciativa que fortalece a efetividade da Lei nº 7.716 de 5 de janeiro de 1989, que define os crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor. É importante ressaltar que os acusados(as) de injúria racial podem pegar até três anos de prisão, e o racismo considerado pode desencadear pena de até cinco anos. 

Não podemos nos calar! Precisamos nos valorizar, lutar pelos nossos direitos e denunciar sempre!


Fonte: Coluna Axé – 365ª edição – Jornal Tribuna Independente (03 a 09/11/15) / COJIRA-AL / Editora: Helciane Angélica / Contato: cojira.al@gmail.com

terça-feira, 3 de novembro de 2015

Anajô no evento Juntos & Misturados


Nesse domingo(08.11) as bandas afros Mandela, Zumbi e Afoxé realizarão mais uma importante edição do projeto Juntos & Misturados, a partir das 10h, em frente à Escola Estadual Professor Rosalvo Lobo no bairro da Jatiúca em Maceió (Av. Presidente Castelo Branco). O Centro de Cultura e Estudos Étnicos Anajô foi convidado para realizar uma roda de conversa e o tema escolhido foi “Pertencimento Étnico”. Prestigie!


Palmares in loco para pernambucanos

O Centro de Cultura e Estudos Étnicos Anajô é uma ong vinculada aos Agentes de Pastoral Negros do Brasil (APNs). Em dezembro, completará dez anos e desde 2007 realiza o projeto Palmares in loco.

O projeto consiste na realização de passeios étnicos na Serra da Barriga em União dos Palmares, onde acontecem as explanações sobre: o Quilombo dos Palmares, guerreiros quilombolas e os espaços temáticos do Parque Memorial Quilombo dos Palmares.

No dia 31 de outubro de 2015, cerca de 70 pessoas articuladas pelo Instituto Histórico e Geográfico de Igarassu (IHGI), visitaram pela primeira vez o palco da resistência negra e conheceram o trabalho do Anajô, que foi representado por Helciane Angélica e Mestre Claudio.

O Anajô participa do movimento social negro, é comprometido com o desenvolvimento de ações sócio-político-culturais e de formação sobre as questões étnicorraciais e de combate ao racismo e outras formas de preconceitos correlatos. Também tem representação nos conselhos: Conselho Estadual de Promoção da Igualdade Racial (Conepir) e Conselho LGBT.