Durante a semana passada, o assunto em mais evidência nos veículos de comunicação foi a realização da Jornada Mundial da Juventude e a visita do Papa Francisco no Brasil.
O primeiro jesuíta e latinoamericano a comandar a Igreja católica, pregou a simplicidade, a evangelização e o amor. Seus discursos marcantes tocaram nas feridas da sociedade: violência, dependência química, racismo, intolerância, etc.
As atitudes do santo padre também arrancaram a admiração por onde passou, até mesmo, de fiéis de outras crenças religiosas. Ele abriu mão de regalias, beijou crianças e idosos, provou o chimarrão de um peregrino, ganhou inúmeros presentes, colocou um cocar indígena na cabeça, se emocionou diante da imagem de Nossa Senhora Aparecida (padroeira do Brasil), visitou uma favela, tocou atabaque e esteve mais próximo do povo.
Demonstrou que é possível dialogar com os diferentes, promover a paz e pediu que as pessoas se esforcem para que o mundo seja mais justo e solidário. “O futuro exige hoje a tarefa de reabilitar a política, que é uma das formas mais altas da caridade. O futuro nos exige também uma visão humanista da economia e uma política que logre cada vez mais e melhor a participação das pessoas, evite o elitismo e erradique a pobreza. Que a ninguém falte o necessário e se assegure a todos dignidade, fraternidade e solidariedade".
E para os jovens pediu mais participação e que levem a palavra de Deus pelo mundo. “A fé é uma chama que se faz tanto mais viva quanto mais compartilhada, repartida, para que todos possam conhecer, amar e professar que Jesus Cristo é o senhor da vida e da história”, declara Francisco.
Defendeu ainda que a igreja seja mais humana, que saia às ruas e mais comprometida com a sociedade. Assim seja!
Divulgação |
Diversidade religiosa
Um dos momentos importantes da agenda sócio-política do Papa Francisco foi o encontro com representantes da sociedade civil, na manhã do dia 27 de julho, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro.
O interlocutor da Comissão de Combate à Intolerância Religiosa (CCIR), o Babalaô Ivanir dos Santos, o presenteou com o livro de fotografias das caminhadas em Defesa da Liberdade Religiosa e uma camiseta com os dizeres-temas da marcha “CAMINHANDO A GENTE SE ENTENDE. E “EU TENHO FÉ”.
“Como sou sacerdote do Candomblé, sinto-me feliz com essa postura do Vaticano e do papa. As religiões de matrizes africanas sofrem perseguições indescritíveis. A afirmação de que o respeito entre as religiões é fundamental para a manutenção da democracia fortalece o trabalho da Comissão”, declarou. Garantir o respeito entre os diversos segmentos religiosos é o mesmo que promover a paz. Religião é amor!
“Como sou sacerdote do Candomblé, sinto-me feliz com essa postura do Vaticano e do papa. As religiões de matrizes africanas sofrem perseguições indescritíveis. A afirmação de que o respeito entre as religiões é fundamental para a manutenção da democracia fortalece o trabalho da Comissão”, declarou. Garantir o respeito entre os diversos segmentos religiosos é o mesmo que promover a paz. Religião é amor!
Fonte: Coluna Axé - 260ª edição – Jornal Tribuna Independente (30/07 a
05/08/2013)
Edição: Helciane Angélica
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