No dia 2 de outubro, foi comemorado o 145º aniversário de nascimento do líder pacifista indiano Mohandas Karamchand Gandhi. Mahatma Gandhi inspira pessoas de várias gerações e países, devido aos ensinamentos que ressaltam a paz e não-violência, com o intuito de melhorar a sociedade.
Foi trabalhando como representante de uma empresa indiana na África do Sul por 20 anos, que teve contato com o preconceito racial e despertou sua consciência social, além de defender os direitos da minoria hindu. Na luta pela independência da Índia, foi preso várias vezes, usou o jejum como forma de protesto e desobediência civil.
A data do seu nascimento foi aprovada na Assembleia Geral das Nações Unidas, como o Dia Internacional da Não Violência – o termo não-violência representa uma série de conceitos sobre moralidade, poder e conflitos que rejeitam completamente o uso da violência nos esforços para a conquista de objetivos sociais e políticos.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, defendeu que o mundo adote ações baseadas Gandhi: “Os princípios consagrados na Declaração Universal dos Direitos Humanos, adotada em 1948, o ano da morte de Gandhi, devem muito a suas crenças”. Também defendeu a promoção de uma cultura de paz, construída por meio do diálogo e do entendimento, respeitando e celebrando a rica diversidade da humanidade. “Neste dia, eu convoco todas as pessoas para combater as forças da intolerância, avançar a cidadania global e forjar a solidariedade humana com base na filosofia de Mahatma Gandhi da não violência”, disse.
O pacifista apesar de ser indicado para receber o prêmio Nobel da Paz durante cinco vezes entre 1937 e 1948, nunca foi agraciado e décadas depois, o erro foi reconhecido pelo comitê organizador. A simplicidade de seus valores, derivados da crença tradicional hindu, até hoje impressiona a todos e esperamos que continue conquistando discípulos(as).
Inspiração
Gandhi conquistou admiradores no cenário mundial e influenciou personalidades como Nelson Mandela, Martin Luther King e Albert Einstein, com suas frases marcantes e filosofia de vida: “A não-violência e a covardia não combinam. Posso imaginar um homem armado até os dentes que no fundo é um covarde. A posse de armas insinua um elemento de medo, se não mesmo de covardia. Mas a verdadeira não-violência é uma impossibilidade sem a posse de um destemor inflexível”; “Seja a mudança que você gostaria de ver no mundo”, dentre outras.
Fonte: Coluna Axé – 313ª edição – Jornal Tribuna Independente (07 a 13/10/2014) / COJIRA-AL / Editora: Helciane Angélica – cojira.al@gmail.com
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