Por: Helciane Angélica Santos Pereira (26/04/2015)
Durante muito tempo procurei um amor verdadeiro, edificante e que representasse segurança.
Mas, apesar de muitas idealizações, também pude me aventurar, experimentar sensações, conhecer mundos diferentes.
Já me senti um bibelô, objeto sexual e princesa de contos de fadas. E fico me perguntando, quando serei apenas eu mesma?
Eu não quero implorar atenção, chega de solidão a dois!
É preciso uma pessoa por inteiro, que queira um relacionamento saudável, sem testes e privações.
O amor não pode ser visto como comodismo, superação de carência ou aparências. Muito menos, válvula de escape, ponte de salvação, ato desesperado para não ficar sozinho(a).
Aos poucos, a gente vai percebendo que não quer só companhia, só sexo, ou só beijos. A gente passa a querer isso e muito mais, de forma simples e espontânea.
A "caça" deixa de ser só beleza e corpo escultural, outros valores tornam-se mais importantes: a parceria, aliança, companheirismo; qualquer sinônimo que represente a união de corpos, mentes e almas.
É chegado o momento de construir algo juntos, trocar confidências, saborear a intimidade do outro; ser amante, amigo(a), cúmplice; ser família, ser pai-mãe dos(as) filhos(as) que ainda nem nasceram. Ser vida, ser um presente diário... mas, só serei isso, quando for permitido!
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