Texto escrito por: Silvia Schmidt
Você está convidado a considerar o seguinte princípio: "Deus não castiga porque não é vingativo".
Já que quase 100% da população mundial acredita em castigo, é necessário que seja repensada nossa tendência para a vingança, ao que geralmente damos o nome de justiça. Somos "justiceiros"! Não é raro ouvir alguém dizer: "se fulano soubesse quanto mal ele me fez, ele teria medo de ser castigado".
Pergunta: castigado por quem?
Se diante de uma situação ofensiva, cada um reage de uma forma muito pessoal, Deus teria que reagir, no mínimo, de maneira pessoal também, ou seja, Ele teria que reagir do modo que lhe decretássemos.
Chefes de Deus! É assim que nos colocamos quando entregamos a Ele o "pacote da nossa justiça". Isso mesmo! Queremos que Ele se vingue por nós!
A ética do Universo é muito diferente da nossa, e vive de ilusão quem pensa que pode mudar isso. A palavra-chave do Universo é retorno: o que sai de nós seja bom ou ruim - volta para nós. Isso é inevitável. É a volta do barco para o porto de origem. Se tivermos a Humildade de reconhecer que somos nós que atraímos - como forma de retorno - todas as coisas que nos rondam, seremos mais cautelosos e, em bem pouco tempo, poderemos estar mais imunes àquelas que nos trazem sofrimentos.
Quando Jesus disse "Pai, perdoai-os porque eles não sabem o que fazem", referindo-se aos seus torturadores, Ele também nos ensinou que somos responsáveis pelo que sabemos. Em outras palavras: "Quem não sabe o que faz não merece castigo".
A ordem para a consciência é: "escolher o que dar, entregar, esperar e ter de volta".
A filosofia abre portas. O conhecimento mostra caminhos. A sabedoria comanda as escolhas.
A semeadura é livre, a colheita é obrigatória.
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