Na quarta-feira (15.11), prestigiei a mesa redonda com o tema “Ser negro/a no Mundo do Trabalho”, uma realização da Secretaria de Combate ao Racismo da Central Única dos Trabalhadores de Alagoas (CUT/AL) que ocorreu no Sindicato dos Bancários em Maceió.
Os debatedores foram: Carlos Martins, Sociólogo e ativista do Movimento Negro; Valdice Gomes, Presidenta do Sindicato dos(as) Jornalistas Profissionais de Alagoas (Sindjornal) e integrante da Cojira-AL; e Maria Júlia Nogueira, Secretária Nacional de Combate ao Racismo. Também teve a apresentação do grupo Maracatod@s.
A partir das discussões, é possível concluir que mesmo o Brasil tendo 57% da população formada por pretos e pardos - o que oficializa como a segunda nação do mundo a ter mais negros no território - e ainda ter conseguido retirar muitas famílias da linha de pobreza; no campo profissional, INFELIZMENTE, ainda existe uma hierarquia étnica e de gênero. Os negros e negras recebem os menores salários, ocupam em sua maioria postos considerados precarizados e 80% do trabalho doméstico é exercido por mulheres negras.
Precisamos continuar lutando por uma educação de qualidade e igualdade de oportunidades nos mais diversos setores! Parabéns a CUT-AL pela iniciativa e esperamos que as questões étnicorraciais sejam mais aprofundadas e defendidas nas lutas trabalhistas.
Confira algumas imagens registradas por mim e pelo meu irmão Emanuel Freitas.
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