O fim de semana foi de muita correria e apreensão para os/as estudantes que participaram do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão do Ministério da Educação (MEC), foi revelado que houve recorde de inscrições e a maioria na participação foi composta por mulheres. As brasileiras corresponderam 59% das inscrições, com 3,4 milhões, enquanto os homens somaram 2,3 milhões (41%).
Outro dado importante é que 2,4 milhões das pessoas inscritas se declararam pardas, 694 mil, pretos e 35 mil indígenas. Essas informações tornam-se ainda mais expressivas, diante da Lei de Cotas, que foi regulamentada pelo Decreto nº 7.824 e publicada no dia 15 de outubro.
Em 2013, já prevê que 12,5% das vagas nas federais devam ser ocupadas por alunos da rede pública. As universidades também precisam respeitar critérios econômicos (com reserva para candidatos com renda familiar de 1,5 salário mínimo per capita) e raciais (de acordo com a proporção da população por Estado).
As reservas serão graduais, 25% das cotas por ano, ou seja 12,5% das vagas totais. E para a presidenta Dilma Rousseff essa determinação da reserva de metade das vagas em universidades e institutos federais para alunos de escolas públicas, negros e índios contribui para saldar uma dívida histórica do Brasil com os jovens pobres. "Nosso objetivo, com essa lei, é ampliar o acesso às nossas universidades e aos nossos institutos federais para os jovens das escolas públicas, para os negros e para os índios. Essas universidades e os institutos estão entre os melhores do país e, muitas vezes, as pessoas vindas das escolas públicas têm dificuldade de ter acesso à universidade pública", explicou Dilma.
Bom, que as oportunidades para um futuro melhor, com dignidade e oportunidades iguais para todos e todas sejam realmente garantidas. Axé!
Fonte: Coluna Axé - nº224 - Jornal Tribuna Independente (06.11.12)
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