Foto: Carolina Sanches/G1 |
Franqueline Terto e Jorge Silva – casal muito respeitado dentro dos movimentos sociais e no meio religioso, ela assistente social e professora universitária, e ele administrador de empresas – no último domingo (11.08), foi vítima da arbitrariedade de policiais militares.
Eles estavam acompanhados de três amigos pernambucanos que eram todos brancos, ao passear na orla de Maceió, um deles percebeu a abordagem violenta contra um jovem e imediatamente começou a filmar.
O episódio se agravou quando um dos policiais se aproximou e pediu para apagar ou iria apreender, os outros tentaram intervir e foram orientados a se afastar senão seriam presos. Durante todo o momento eles tentavam dialogar e agiram de forma pacífica, mas foram algemados e ficaram no camburão, enquanto os turistas eram coagidos e os dois só foram soltos quanto o material foi excluído.
O caso foi registrado na Central de Flagrantes, será acompanhado pela OAB e merece ser denunciado ao Ministério Público Estadual e na Corregedoria Geral da PM-AL. Essa história ainda vai render e terá o apoio do Movimento Negro, já que, parece que estamos voltando aos tempos da ditadura e presenciando mais uma situação explícita de racismo institucional.
Até quando o abuso de poder, espancamento e truculência de policiais continuarão acontecendo? E a sociedade deve ficar calada?
Fonte: Coluna Axé - 262ª edição – Jornal Tribuna Independente (13 a 19/08/2013)
Editora: Helciane Angélica / Contato: cojira.al@gmail.com
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