Estamos na Década Internacional dos Afrodescendentes – criada por resolução da Assembleia Geral da ONU em 2014 – e o movimento social negro tem ampliado suas atividades e intensificam as reivindicações para o investimento nas ações afirmativas e o combate do racismo.
No próximo dia 21 de março, é celebrado o Dia Internacional de Luta pela Eliminação da Discriminação Racial, criado pela Organização das Nações Unidas (ONU), é uma referência ao Massacre de Sharpeville.
Em 21 de março de 1960, em Joanesburgo, na África do Sul, 20.000 pessoas faziam um protesto contra a Lei do Passe, que fazia destinção pela cor da pele e condições sociais, além de obrigar a população negra a portar um cartão contendo os locais onde era permitida sua circulação. E, mesmo sendo uma manifestação pacífica, a polícia do regime de apartheid abriu fogo sobre a multidão desarmada, o que resultou em 69 mortos e 186 feridos.
Infelizmente, todos os dias, vários cidadãos e cidadãs espalhados pelo mundo afora, são humilhados e massacrados diante da falta de oportunidades e as diversas formas de violência.
A miséria tem cor e as formas de preconceito se proliferam, é preciso investir na educação e o respeito às diferenças. A cultura afrobrasileira deve ser valorizada sempre, a população precisa conhecer sua própria história e combate contra todo tipo de preconceito deveria ser ensinado em casa. Queremos um mundo melhor, com justiça social! Axé!
Fonte: Coluna Axé – 334ª edição – Jornal Tribuna Indepedente (17 a 23/03/15) / COJIRA-AL / Editora: Helciane Angélica / Contato: cojira.al@gmail.com
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