domingo, 5 de agosto de 2012

Realizando-se em grupos



Qualquer que seja o grupo, de família, de trabalho, de escola, de casa religiosa, é formado por pessoas diferentes, e, mesmo com objetivos comuns, cada um possui expectativas diferentes.

Porisso é muito difícil realizar-se 100% dentro de um grupo.

Se isso acontece, é preciso prestar muita atenção, pois é possível que algumas pessoas estejam abrindo mão de suas vontades para satisfazer-lhe.

Se você consegue realizar, digamos, 50% de suas expectativas com um determinado grupo, alegre-se! Esse é o seu lucro!

A harmonia é fundamental para se conseguir bons resultados com um grupo.

Porisso, se você ao invés de celebrar os ganhos, ficar lamentando pelo que falta, poderá desarmonizar o grupo, até mesmo desuni-lo e perder os ganhos.

Aproveite ao máximo o que cada grupo lhe oferece e, se ainda faltar algo, procure realizar em outros grupos. Negocie a sua liberdade! Lute pela sua felicidade!

Lembre-se: A felicidade não é algo concreto e absoluto. Tudo depende da perspectiva com que vemos os eventos e situações.

Um mesmo copo com água pode ser visto como meio cheio ou como meio vazio, dependendo de quem olha.

E esse ponto de vista irá influenciar e muito seu humor, emoções e sentimentos.

Também é essencial que saibamos diferenciar agir de reagir.

Quanto se reage, não se responsabiliza pelas consequências e, muitas vezes não se tem consciência frente a sua ação.

Já quando se age, há a necessidade de se ter consciência e responsabilidade frente aquilo que se opta fazer.

Isso torna a pessoa muito mais assertiva, dona de si e também da situação, pois percebe que de alguma maneira sempre terá escolhas. E é provável que não precisará mudar de grupo se souber argumentar seus interesses.

Quando dizem que a felicidade não é uma meta e sim um caminho, é preciso bons "óculos" para se enxergar e interpretar essa definição.

Alguém nos disse:

“Podemos alcançar a felicidade hoje, agora, a despeito dos problemas que estejamos enfrentando. Basta olhar a vida com outros olhos, mudando as lentes pelas quais enxergamos os fatos”

A vida não é um problema, é um desafio.

Aliás, são os desafios que nos impulsionam ao progresso.

Por detrás dos problemas existem grandes lições. E grande ventura tomará conta de nós quando vencermos os obstáculos que a vida nos apresenta.

Francisco de Assis, o santo da humildade era moço rico, mas vivia amargurado na riqueza que possuía. Só encontrou a paz depois que renunciou à vida fácil e se entregou à riqueza do espírito.

A felicidade não consiste em ter bens materiais, posição social ou poder político.

A felicidade não pode ser conquistada fora de nós, embora seja sempre lá que a procuramos.

Vicente de Carvalho já considerou que a felicidade existe, mas é difícil de ser alcançada, porque está sempre onde a pomos e nunca a pomos onde estamos.

Nós já dispomos de tudo para sermos felizes hoje.

Mário Quintana, disse bem humorado:

“Em busca da felicidade, tal qual o avozinho infeliz: procura em vão, por toda parte, os óculos, tendo-os na ponta do nariz”

Encaremos a vida com os olhos do bem, com a visão do amor e com o concreto desejo de olharmos à nossa volta e verificarmos que o Pai tudo nos deu para que a nossa felicidade se efetive já.

Abençoemos o trabalho em que a vida nos situou; santifiquemos a família terrena do jeito que os familiares são; enfrentemos com dinamismo e alegria os obstáculos da vida.

Somos todos irmãos crescendo juntos...

E assim, amando e servindo, haveremos de encontrar a felicidade que há muito tempo espera por nós.

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