sábado, 30 de abril de 2011

BASTIDORES: Viagem para São Luis (MA)

Maranhãoooooooooooooo ... aí vamo nós!
Foto clássica dentro do avião ... coisa de pobre! kkkkkk
Viagem tranquila ao lado do painho e da amiga Valdice Gomes
Esperando a carona no "aeroporto" de São Luis ... a reforma tem que ser concluída, URGENTE!

Mãos nervosas ... esse foi o nosso jantar na primeira noite.
Bocas aflitas. :P
Olha a prova do crime ... uma torre de cerveja para relaxar após viagem.
A atividade ocorreu no Espaço Oásis - Centro de Orações, Encontros e Cursos
O rio Anil que corta a cidade, também, passava por dentro do Espaço Oásis
Rápido passeio no Centro Histórico Reviver

Não tem jeito ... sempre arrumo trabalho

Mística ... um momento sempre reflexivo e profundo
A mulherada é sempre maioria nas atividades
E a diversidade quanto a idade e crenças religiosas, também, é marcante

Delegação alagoana: Helcias, Helciane e Valdice como delegados ... e o Jorge como observador

Apesar de me sentir uma jovem-idosa ... ainda estou incluída na Juventude APNs

quarta-feira, 27 de abril de 2011

SINDJORNAL - EDITAL PARA ELEIÇÃO 2011



ELEIÇÕES SINDICAIS

EDITAL DE CONVOCAÇÃO



Faço saber aos interessados que no dia 24 de maio de 2011 será realizada eleição para composição da Diretoria, Secretarias, Conselho Fiscal, Conselho de Representantes junto à FENAJ e respectivos suplentes, desta Entidade, com mandato no período de 25 de junho de 2011 a 25 de junho de 2014, ficando, a partir desta data, aberto prazo de 20 (vinte) dias úteis (até 28 de abril às 18 horas) para registro de chapas. O requerimento de registro de chapa, assinado por um dos candidatos que integram, será dirigido à Comissão Eleitoral, em duas vias, cada uma acompanhada dos documentos exigidos pelos artigos 63 e seguintes do Estatuto deste Sindicato. Durante o prazo para registro de chapas, a Comissão Eleitoral manterá uma secretaria, que funcionará das 8 às 16 horas, nos dias úteis, onde se encontrarão, a disposição dos interessados, pessoas habilitadas para o atendimento, prestação de informações concernentes ao processo eleitoral, recebimento de documentação e fornecimento do competente recibo. Após a publicação da(s) chapa(s) inscrita(s), fica aberto o prazo de cinco dias para impugnação. Caso não haja obtido quorum na primeira convocação, a eleição em segunda convocação será realizada no dia 2 de junho de 2011. Em caso de empate entre duas chapas mais votadas realizar-se-á nova eleição seis dias depois. Cada votação será realizada no Sindicato, situado na Rua Sargento Jaime, número 370, bairro do Prado, Maceió, Alagoas, e nos locais de trabalho, através de urnas fixas e/ou itinerantes, iniciando-se às 9 horas para terminar às 18 horas, podendo ser encerrada antes, se tiverem votado todos os eleitores. Cada chapa concorrente poderá designar um fiscal para acompanhar os trabalhos de votação, podendo também designar para os trabalhos de apuração. A apuração será realizada em horário a ser determinado pela Comissão Eleitoral, após encerrada a votação. Os procedimentos eleitorais obedecerão ao disposto no Estatuto do Sindicato. No mesmo dia, horário e local, obedecendo às mesmas regras deste Edital, será realizada a eleição da Comissão de Ética deste Sindicato. Cópia deste Edital será afixada na sede do Sindicato, com divulgação nos principais locais de trabalho.



Maceió, 29 de março de 2011



Valdice Gomes da Silva

- Presidente -




terça-feira, 26 de abril de 2011

APNs: Novos horizontes

Por: Helciane Angélica

Nos dias 21 a 24 de abril, os Agentes de Pastoral Negros do Brasil (APNs) reunidos na 14ª Assembleia Nacional em São Luis (MA) discutiram sobre as mudanças estatutárias e do Regimento Interno da entidade que possui 28 anos de atuação no país.

A atividade foi realizada no Espaço Oásis – Centro de Oração, Encontros e Cursos, com a presença de observadores, convidados, delegados e delegadas das mais diversas manifestações culturais, idades e crenças religiosas, na sua maioria mulheres. Estiveram presentes representantes dos estados do Alagoas, Espírito Santo, Maranhão, Minas Gerais, Paraná, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, São Paulo e Tocantins, e foi registrada a ausência dos estados da Bahia e Goiás.

Na programação, teve a palestra “Pertencimento e Resistência Negra” ministrada por Helcias Pereira – Coordenador Nacional de Formação e Conselheiro do CNPIR – referente aos estereótipos sobre o povo negro, a ancestralidade e os conhecimentos desenvolvidos no continente africano, a importância da Imprensa Negra, efeitos do racismo, identidade, consciência negra, militância e ser APN.

Também teve debates sobre o empoderamento negro nos mais diversos setores, grupos de trabalho, além da reunião da Juventude APNs que definiu a programação e detalhes sobre a infra-estrutura do 1º Encontro Nacional da Juventude APNs que acontecerá em julho, na cidade de Campinas (SP). Porém, no último dia de atividades, não ocorreu o passeio ao Quilombo de Alcântara no Domingo de Páscoa devido ao tempo chuvoso.

A principal modificação encontra-se na organização da Coordenação Nacional, e o acréscimo de duas comissões permanentes: “Articulação com as comunidades quilombolas” e “Promoção à saúde e ao idoso”. A partir do segundo semestre de 2012, logo após a assembleia eletiva, passa a valer, oito coordenações: “Coordenador Geral”, “Secretário Geral”, “Coordenador de Finanças” “Comunicação e Mobilização”; “Cultura, Educação, Formação, Pesquisa e Extensão”; “Relação de Gêneros”; “Fé, Política e Diálogo Interreligioso”; “Juventudes” e “Relações Institucionais e Internacionais”.

Conheça mais sobre a entidade no site http://www.apnsbrasil.org/ e no twitter @APNs_Brasil.


Fonte: Coluna Axé - nº 147 - jornal Tribuna Independente (26.04.11)

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Sessão conjunta aborda Campanha da Fraternidade 2011


Clique na imagem para ampliar a visualização.
Modéstia parte ... esse foi um dos convites mais bonitos que já produzi.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

14ª Assembleia Nacional dos APNs



Não tem jeito, até viajando e participando da atividade de formação a gente trabalha! Também, é impossível uma comunicadora que participa dos movimentos sociais, ficar sem fazer nada quanto a parte da comunicação. 

Estou ajudando na produção de conteúdo dos Agentes de Pastoral Negros do Brasil, na atualização do site http://www.apnsbrasil.org/  e aproveitei para criar a página no twitter @APNs_Brasil. Acompanhe!

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Comprovação!


Olha aí, só para provar realmente que estou na ilha de São Luiz no Maranhão!

Hoje de manhã, antes da abertura da 14ª Assembleia Nacional dos Agentes de Pastoral Negros do Brasil (APNs) fui dar uma volta rápida pela cidade com mais sete companheir@s do movimento. Fomos conhecer um pouco do Centro Histórico, também conhecido por Reviver.

A infra-estrutura simples e ao mesmo tempo imponente, ainda apresenta a arquitetura do Brasil Colônia e as fachadas ainda possuem azulejos portugueses. No local, com muitas escadarias, também tem várias lojinhas com artesanato, doces típicos e objetos que retratam a cultura local. Aproveitei para comprar as lembrancinhas do povo de casa e a cachaça Timbira para os dois amigos aniversariantes da semana.

Pena que foi bem rápido ... será que vou conseguir ver o Tambor de Crioula e o bumba-meu-boi?! Tomara!

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Maranhão ... chegamos!!!

Valdice, Helciane e Helcias ... esperando a carona, no Aeroporto de São Luiz (MA)

Finalmente estamos em São Luiz no Maranhão! Após uma viagem tranquila, mas cansativa, saímos de Maceió com escalas em Salvador, Recife e Fortaleza ... quase passamos pelo Nordeste todo para finalmente chegar na cidade conhecida por  ilha dos amores, capital brasileira do reggae e terra do Bumba-meu-boi.

Durante todo o trajeto estive bem acompanhada, ao lado do meu pai Helcias Pereira e da amiga jornalista Valdice Gomes - pessoas que admiro, onde estou aprendendo muito sobre as questões étnicorraciais e crescendo politicamente.

Juntos, formamos a delegação alagoana que participará nos dias 21 a 24 de abril, em plena semana santa, da 14ª Assembleia Nacional nos Agentes de Pastoral Negros do Brasil (APNs), importante entidade que completou 28 anos de atuação no país. Estamos representando o Centro de Cultura e Estudos Étnicos Anajô, o Mocambo Anajô, organização não-governamental que renovou o vínculo com os APNs em 2009. 

O principal objetivo desta assembleia é garantir as reformas e alterações do Estatuto e Regimento Interno, também, terão grupos de trabalho, debates, palestra, e lógico, integração sócio-cultural entre os participantes. Saiba mais: http://www.apnsbrasil.org/.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Luta indígena

Por: Helciane Angélica



O Dia do Índio é celebrado em 19 de abril. Esta data comemorativa foi criada em 1943 pelo presidente Getúlio Vargas, através do decreto lei número 5.540. Na verdade relembra o Primeiro Congresso Indigenista Interamericano realizado no México em 1940. Várias lideranças indígenas do continente haviam boicotado os dias iniciais do evento, temendo que suas reivindicações não fossem ouvidas pelos "homens brancos, durante este congresso foi criado o Instituto Indigenista Interamericano, também sediado no México, que tem como função zelar pelos direitos dos indígenas na América.


Neste dia e durante toda semana, vários atividades são realizadas para dar visibilidade à cultura indígena e suas diversidades; os museus fazem exposições e alguns municípios organizam festas comemorativas. Nas escolas, os alunos são orientados para pesquisarem sobre os indígenas, inclusive, é comum saírem com os rostos pintados reverenciando os primeiros habitantes do Brasil.


A data também deve ser um dia de reflexão sobre a importância da preservação dos povos indígenas, da manutenção de suas terras e respeito às suas manifestações culturais. De acordo com o site da Secretaria Estadual de Cultura, em Alagoas existem as nações indígenas: Tingui-Botó (Feira Grande), Kariri-Xocó (Porto Real do Colégio), Geripancó (Pariconha), Xucuru-Kariri (Palmeira dos Índios), Wassu Cocal (Joaquim Gomes), Xucuru Kariri (Palmeira dos Índios), Karapotó (São Sebastião), Karuazú (Pariconha), Kalancó (Água Branca), Xucuru-Kariri (Palmeira dos Índios) e Dzubucuá (Porto Real do Colégio).


Na última quarta-feira (13.04), foi iniciado em Maceió o Abril Indígena no Museu Théo Brandão, com lançamento de filme sobre temática indígena, apresentação cultural dos Xucuru-Kariri, abertura da exposição “Visadas do pajé Miguel Celestino” composta por peças etnográficas, que tem curadoria assinada por Celso Brandão, José Carlos e Siloé Amorim, e ficará aberta ao público até o dia 28 de maio.


Durante várias décadas os indígenas brasileiros foram perseguidos, humilhados, explorados e mortos! E até hoje lutam por respeito, pela demarcação definitiva de seus territórios, o reconhecimento da educação escolar e saúde indígena, além de reivindicar as condições dignas de sobrevivência.



Fonte: Coluna Axé - nº 146 - Jornal Tribuna Independente (19.04.11)

sábado, 16 de abril de 2011

Trilha sonora - fim de semana (16 e 17.04.11)

"O acaso vai me proteger ... enquanto eu, andar distraído!"
Tenho que deixar de carregar pedras nos momentos de descanso, e destinar um tempo maior para as coisas mais simples da vida. Afinal, ninguém sabe o dia de amanhã!


terça-feira, 12 de abril de 2011

Homofobia

Por: Helciane Angélica
Com informações de agências nacionais / Cartilha Brasil Sem Homofobia / http://www.abglt.org.br/


A homofobia (homo= igual, fobia=do Grego φόβος "medo") é um termo utilizado para identificar o ódio, a aversão ou a discriminação de uma pessoa contra homossexuais, que também pode ser realizado de formas sutis e silenciosas. A prática da homofobia ainda não é considerada crime no Brasil, mas mexe com a dignidade e a auto-estima de muitas pessoas, que são humilhadas, vítimas da chacotas e até são assassinadas devido a estupidez de indíviduos que não aceitam outras formas de amar.

No entanto, desde 2004, a Secretaria Especial de Direitos Humanos lançou o “Brasil Sem Homofobia” –Programa de Combate à Violência e à Discriminação contra GLTB (gays, lésbicas, travestis, transgêneros e bissexuais) e de Promoção da Cidadania Homossexual, no combate as discriminações homofóbicas, respeitando a especificidade a espedificidade de cada um deses grupos populacionais. A cada dia tornam-se mais evidentes as práticas preconceituosas e nos mais diversos setores da sociedade, inclusive, nos ambientes esportivos.

O central Michael, jogador do Vôlei Futuro, foi alvo de perseguição da torcida do Cruzeiro em Contagem-MG, xingado de “bicha” todas as vezes em que pegou na bola, ele reclamou de preconceito sexual e deu início a uma troca de farpas entre diretorias das duas equipes. No jogo de retorno no sábado (9), em Araçatuba, o Vôlei Futuro buscou ‘responder’ às provocações preconceituosas: distribuiu bastões rosa com o nome de Michael aos torcedores e coloriram as arquibancadas. O oposto Leandro Vissoto utilizou uma proteção rosa em sua mão esquerda e o líbero Mário Júnior vestiu uma camisa ‘arco-íris’, além disso, os gandulas também estavam com camisetas rosa, portando mensagens contra preconceito sexual.

Entre 1948 e 1990, a Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou a homossexualidade como um transtorno mental. Mas em 17 de maio de 1990, a assembleia geral da OMS aprovou a retirada do código 302.0 (Homossexualidade) da Classificação Internacional de Doenças, declarando que “a homossexualidade não constitui doença, nem distúrbio e nem perversão”. A nova classificação entrou em vigor entre os países-membro das Nações Unidas em 1993, com isso, marcou-se o fim de um ciclo de 2000 anos em que a cultura judaico-cristã encarou a homossexualidade primeiro como pecado, depois como crime e, por último, como doença.

Em 2001 foi elaborado o projeto de lei de nº 5003, que tem por finalidade criminalizar a homofobia no Brasil – o texto foi aprovado na Câmara em 2006, mas até hoje não foi analisado pelos senadores. Sendo sancionado: qualquer ato que direta ou indiretamente, pode ser considerado por homofobia, pode ser capaz de levar aquele que praticou tal ato para a cadeia. Todo ser humano, independente da sua cor de pele, crença ou orientação sexual merece ser respeitado cotidianamente!


Fonte: Coluna Axé - nº145 - Jornal Tribuna Independente (12.04.11)

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Tambor Falante discute "Racismo e Homofobia"

O sábado foi de muita chuva, mas não atrapalhou a realização do debate


Por: Helciane Angélica - Jornalista


No sábado (09.04) ocorreu a sexta edição do Tambor Falante – Ciclo de Debates com o tema “Racismo e Homofobia na atual conjuntura” e a reflexão crítica sobre as declarações emitidas pelo Deputado Federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) no programa CQC da Band. A atividade ocorreu no espaço de eventos Brindar Festa, por trás do Ginásio Cenecista Jorge Assunção no bairro do Poço.

Estiveram presentes integrantes do Centro de Cultura e Estudos Étnicos Anajô vinculado aos Agentes de Pastoral Negros do Brasil (APNs); Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial em Alagoas (Cojira-AL); Pastoral da Negritude da Igreja Batista do Pinheiro; Centro de Educação Ambiental São Bartolomeu (Ceasb); a professora universitária e meteorologista Ângela Bahia; e a médica e vereadora por Maceió, Fátima Santiago (PP).

"Eu sou uma mulher negra que tive uma educação e oportunidades diferenciadas, mas que batalhei muito. E por ter essa origem, sempre procuro aprender a cada dia, ter mais contato sobre as questões sociais e discutir mais sobre as diversas formas de preconceito. É um mundo novo e quero conhecer, para ajudar da melhor forma", declarou a vereadora aos presentes.

Na ocasião, os participantes puderam assistir a entrevista de teor preconceituoso, além de vídeos sobre os efeitos danosos executados desde a infância que contribuem para a intolerância, a baixa-estima e práticas criminosas. Também foi discutido o racismo institucional, as abordagens policiais e a imagem negativa que as pessoas negras e pobres, moradoras de favelas, são vistas como bandidos.

Além disso, foram expostas as opiniões e estratégias de ação para que Alagoas seja incluída no movimento de repúdio ao parlamentar e para que a Lei seja cumprida. "Essa declaração sobre negros e gays, não é só ele. Tem um rebanho de pessoas que comungam do mesmo pensamento, e pior, que defendem o que ele fala e votaram nele", desabafou o professor Allex Sander Porfirio. A presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Alagoas e integrante da COJIRA-AL, disse que o deputado já é conhecido por suas declarações bombásticas, e que o movimento nacional de jornalistas pela igualdade racial manifestaram seu repúdio. O ativista Helcias Pereira, defende uma punição para o parlamentar: "Ele está ganhando dinheiro público e fala essas babozeiras, pior, são práticas racistas e criminosas, e deve ser cassado", disse.

O Tambor Falante existe há dois anos, busca ampliar a discussão sobre assuntos ligados às questões étnicossociais e a integração do movimento negro alagoano, além de refletir sobre temas polêmicos do cotidiano.

ELEIÇÕES 2011 - SINDJORNAL

  
 
COMISSÃO ELEITORAL
 

De acordo com decisão da Assembleia Geral realizada no dia 14 de março de 2011, fica constituída a comissão responsável para organizar e proceder o processo eleitoral do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de Alagoas, composta pelos seguintes membros:
 
 
Titulares 
  • José Adelmo dos Santos
  • Francimaria Ribeiro
  • Helciane Angélica Santos Pereira
 
Suplentes 
  • Érico Melo de Abreu
  • Maria Madalena Silva
  • Emanuelle de Araújo Vanderlei
 
 
Fica a referida Comissão convocada para reunião no dia 11de abril de 2011, às 17 horas, na sede do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de Alagoas, situado à Rua Sargento Jaime Pantaleão, 370, Prado, Maceió-AL.

 
Valdice Gomes da Silva
- Presidente -
 

sábado, 9 de abril de 2011

Trilha sonora - fim de semana (09 e 10.04.11)

Pais e Filhos ... eis um clássico do rock brasileiro. E sem dúvida, para mim, é a música que mais expressa a dor que o massacre na Escola do Rio de Janeiro deixou para todo o país. Que a força divina abençoe as vítimas, acalme a alma atormentada do assassino e traga a paz para todas as famílias.

"É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã, porque se você parar pra pensar, na verdade não há"


terça-feira, 5 de abril de 2011

Jair Bolsonaro e seus preconceitos

Por: Helciane Angélica - com informações de agências nacionais


Na última semana, as declarações do Deputado Federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) no quadro “O povo quer saber” do programa CQC na Band gerou muita revolta e debates nas reuniões do movimento negro, lista de emails e redes sociais. Ele é considerado o deputado federal mais polêmico do Brasil, além de ser considerado porta-voz da extrema direita militar e admirador de todos os generais que assumiram à Presidência no período da ditadura, incluindo, Médici, Figueiredo e Geisel.

Na entrevista foram realizadas várias perguntas, inclusive, uma feita pela cantora Preta Gil (filha do ex-ministro Gilberto) sobre a possibilidade de um homem branco se apaixonar por uma mulher negra. “Ô Preta, eu não vou discutir promiscuidade com quem quer que seja. Eu não corro esse risco e meus filhos foram muito bem educados. E não viveram em ambientes como lamentavelmente é o teu”, declarou Jair Bolsonaro. Também criticou o homossexualismo e o sistema de cotas raciais.

No último domingo (03.04) teve o protesto Fora Bolsanaro na Praça do Ciclista – Av. Paulista em São Paulo, com a participação de ativistas nos mais diversos setores sociais. E inúmeras notas públicas de repúdio estão sendo divulgadas pelo país afora, até a ministra Luiza Bairros, da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), disse esperar que a Câmara dos Deputados haja com firmeza no caso do deputado e seja encaminhado para a Comissão de Ética devido a quebra de decoro.

Gostaríamos de lembrar que “praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional” é crime previsto na Lei nº9.459 de 13 de maio de 1997, tem pena de reclusão de um a três anos e multa; caso o crime seja “cometido por intermédio dos meios de comunicação social ou publicação de qualquer natureza”, a pena pode chegar a cinco anos de reclusão e mais multa.

Não venha com essa de que é liberdade de expressão, entretenimento, que ele não entendeu direito as perguntas, etc – como pode um parlamentar que deveria dar o exemplo, propagar em rede nacional todo o seu ódio para mais da metade da população brasileira e isso ficar impune? RACISMO É CRIME, e infelizmente, tem muitos casos arquivados e outras pessoas como ele espalhadas por aí! “Olorum Kolofé Axé – Deus te abençoe e te dê força!”. Continuaremos na luta por respeito e igualdade!


Fonte: Coluna Axé/Tribuna Independente - nº144 (05.04.11)

segunda-feira, 4 de abril de 2011

ENTREVISTA: Jornalista Oscar Cardoso investe na produção literária

Oscar Henrique Marques Cardoso nasceu em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, no dia 8 de dezembro de 1971. É jornalista e radialista, formado pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, começou a sua inserção no mundo das palavras ainda na adolescência. Foi premiado com uma monografia sobre “As Raízes Portuguesas no Rio Grande do Sul, cidade do Rio Grande”, pelo Instituto Cultural Português em 1987.

Sua trajetória profissional iniciou na Rádio Pampa de Porto Alegre em 1993, também atuou na Rádio Bandeirantes, em Porto Alegre, onde apresentou programas jornalísticos. Foi repórter no Jornal Pioneiro, em Caxias do Sul e coordenador na Rádio Universidade de Caxias do Sul. Em Brasília, trabalhou na Fundação Cultural Palmares, instituição pública federal vinculada ao Ministério da Cultura, o qual desenvolveu inúmeros projetos e ações em favor da divulgação da cultura afro-brasileira. Também trabalhou em jornais e revistas de Florianópolis, e atualmente, encontra-se como jornalista freelancer.

É casado com a jornalista Nilda Corrêa Cardoso há 12 anos, tem uma filha, Stefane Corrêa Cardoso. “Ela é um presente que ganhei de Brasília, pois a adotei em Brasília, com oito anos de idade. Ah, além de tudo, milito em favor da adoção tardia. Eu vivo metido em causas sociais”. Também participa do Grupo Multiétnico de Empreendedores Sociais e do Núcleo de Jornalistas Afrodescendentes do Rio Grande do Sul. Foi um dos fundadores da Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial (COJIRA) no Distrito Federal e participei de importantes articulações do Movimento Negro em Brasília.

Ele também é um profundo admirador do Estado de Alagoas, já veio duas vezes e gostaria de vir mais e de ter um apartamento em Maceió. “O que me atrai, além da praia, do clima, da cultura, são as pessoas. As pessoas são muito agradáveis. Não são eufóricas, mas agradáveis. E Alagoas tem a Serra da Barriga, tem açúcar e tem a simplicidade e a humildade que falta aqui no Sul”, justificou.

O jornalista agora se dedica a sua nova paixão que é escrever livros. É o autor do livro NÓS, publicado pela Editora Biblioteca 24x7 (http://www.biblioteca24x7.com.br/) e custa R$ 42. A obra de ficção conta a história de dois ex-colegas de trabalho, sem interesses financeiros e ambições, fala de amizade e de outros temas polêmicos como: tráfico de mulheres, transplante de órgãos e adoção interracial.

Este é o primeiro de uma série de novos livros e histórias. O pré-lançamento ocorreu em Viamão (RS) no dia 21 de março em um encontro de professores sobre a 10.639/03. No dia 7 de abril, o livro será lançado em Caxias do Sul; no dia 27 em Canoas; e em Porto Alegre, a previsão é de acontecer no dia 12 de maio, no Memorial do Rio Grande do Sul. Também estar disponível para lançar sua obra em eventos diversos, inclusive, em outros estados.

Confira abaixo, uma entrevista especial com Oscar Cardoso concedida via internet à jornalista Helciane Angélica, editora da Coluna Axé publicada no jornal Tribuna Independente e integrante da Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial em Alagoas (Cojira-AL). Para entrar em contato com o autor do livro, acesse: @OscarHenrique no twitter, ou pelo email oskarhcardoso@gmail.com.

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Cojira-AL: Como surgiu o interesse de começar a fazer livros?

Oscar: É tudo no peito e na raça. Não tenho patrocínio de ninguém, até porque infelizmente neste país a gente não consegue dinheiro de nada. Mas o meu primeiro livro, o NÓS, nasceu em um momento de profunda solidão e marasmo.

Cojira-AL: Foi um reencontro com você mesmo?

Oscar: Ainda morava em Florianópolis e estava desempregado. Uma grande amiga, escritora, tinha falecido, estava acompanhando a dolorosa separação de um grande amigo e estava só em minha casa, eu e minha filha, porque minha mulher estava em Porto Alegre cuidando da mãe doente. Eu sempre quis escrever, tentei e tentei por mais de dez anos. Quando eu vi, estava diante de um computador, colocando pra fora e aí nasceu o NÓS. Nasceu um livro carregado de emoção. De situações diversas, mas que fala de amizade, fala de doação, de um amor sem compromisso. Porque existe amor no meio da amizade. Ter um amigo é ter um tesouro. Amigos são para sempre, casamentos, nem sempre.


Cojira-AL: Que mudanças esse livro trouxe para a sua vida, já que também é uma realização pessoal?

Oscar: Trouxe mudanças profundas mesmo. Profundas porque venci um alto bloqueio interior que tinha acerca de escrever. Sempre foi um grande desejo meu escrever, escrever um livro, sempre fui em sessões de autógrafos e ficava imaginando quando seria a minha vez. Escrever para mim é mais do que uma realização pessoal, é uma forma que adotei para me comunicar com as pessoas, para mexer com coisas dentro da sociedade. Não digo que são situações que tem que ser mudadas, mas transformadas. Por exemplo, quando a gente fala em amizade, sabe que é um assunto que sempre é discutido em algum momento da vida. Para mim era um desafio escrever algo que mexesse com este tema e acabou nascendo. Escrever para mim também marca uma reinvenção profissional, porque também é uma nova profissão, dentro do que já fazemos como jornalista. Porque nem todo jornalista é escritor, nem todos recebem o dom de escrever, assim como o dom de cantar, de falar ao microfone. Vejo que foi um presente que ganhei do Criador, da vida. Escrever é um presente que ganhei mesmo.


Cojira-AL: E os próximos livros? Pode adiantar?

Oscar: Olha, claro que posso adiantar sim, com certeza, e gosto de falar sobre isto. Já terminei o segundo livro. Já está em processo de revisão e vou começar a produzir o terceiro em breve. A gente tem que se reinventar na vida, sabe.


Cojira-AL: Vai continuar na mesma linha de NÓS?

Oscar: Meu segundo livro, que sairá pela Editora Naós, tem como título ENTRE LOUVORES E AMORES. Ele é uma novela, com 290 páginas, a qual traz, no gênero ficção, um romance. Um romance, tendo como pano de fundo uma dura crítica ao mercado da fé, a igreja sem essência, aos falsos pastores e a corrupção que existe dentro da igreja. Não estou denunciando ninguém, criei personagens baseados na passagem da história do sacerdote Eli, o qual na Bíblia queria servir a Deus de qualquer jeito, mas recebeu vários castigos e também a morte porque servia a Deus de uma forma pecaminosa. ENTRE LOUVORES E AMORES é uma narrativa recheada de polêmicas, de conflitos, mas também de muito amor. Amor de dois jovens. A mocinha, uma jovem negra, evangélica, de família rica, que mora em uma São Paulo pulsante, cidade que reúne brasileiros de vários cantos. O mocinho é filho do falso pastor e sofre com o desamor de seu pai, pois vive no meio de uma família completamente desunida. É uma história interessante.


Cojira-AL: Qual é a sua religião? Você pretende mostrar a dura realidade da intolerância religiosa?

Oscar: Eu sou evangélico. Gosto da minha religião, mas não aceito a intolerância. No Rio Grande do Sul participo, aqui em Canoas, na cidade onde moro, do Fórum Interreligioso, o qual reúne representantes de todas as religiões. Dialogo com o povo de matriz africana, com espíritas, católicos, muçulmanos. Eu procuro viver dentro daquilo que creio. Creio num evangelho que vai além das estruturas hoje existentes. Pois filtro e seleciono a tudo o que ouço. Deus me deu a capacidade de pensar e de selecionar o que é realmente dele e o que é realmente da boca humana. Do homem sacerdote que quer dominar a seu povo.


Cojira-AL: E o terceiro livro, é sobre o que?

Oscar: Ele é bem diferente. VIDA DE MULHER, também será a adaptação do Livro de Rute, outra história bíblica para os dias de hoje. Irá tratar de temas voltados ao universo feminino, com destaque para as mulheres que são vítimas de violência. Vai ser outra história pesada, mas deliciosa de escrever.


Cojira-AL: Suas obras podem ser consideradas como auto-ajuda? Qual classificação você daria para elas?

Oscar: Não é auto-ajuda não. Eu as chamo de ficção, de novelas mesmo. Eu gosto de escrever novelas. Estou largando três no mercado editorial e espero que minhas novelas, de ficção, a qual casam a realidade com a estória possam sim ser conhecidas pelo povo. Porque escrevo para o povo, escrevo sobre vidas e sobre o que acredito. O escritor tem que andar onde o povo está, parafraseando a música de Milton Nascimento a qual fala que o artista tem que ir aonde o povo está.


Cojira-AL: Você pensa em fazer um livro-reportagem?

Oscar: Olha, quem sabe. Esse não é o meu estilo original, mas a gente nunca pode dizer que não irá escrever sobre tal e tal gênero. Eu gostaria muito de escrever, e talvez seja o próximo trabalho, uma história voltada a homenagear e a falar da questão racial. É claro, sou admirador da luta das mulheres negras e também do povo quilombola. Uma vontade que tenho é de construir uma heroína, negra, jovem, quilombola, de religião de matriz africana, que chegou ao comando de uma cidade, por exemplo. Uma jovem negra que foi levada ao poder, aclamada por toda uma sociedade. Sabe, eu iria escrever sobre isto no terceiro livro, mas resolvi deixar para uma quarta obra. Mas é um tema o qual amo. Sou negro, sou um jornalista, um escritor negro, e gosto da negritude, em todas as suas variações.


Cojira-AL: Você já foi vítima de racismo? Por ser um jornalista negro, já perdeu oportunidades de trabalho devido a cor da sua pele?

Oscar: Já, já fui sim. Foi quando eu era coordenador de Jornalismo da Rádio Universidade de Caxias do Sul. Um diretor que trabalhava lá, ao ver umas matérias que produzi e que foram veiculadas na TV da universidade disse que eu era muito talentoso, mas que não teria oportunidade porque era negro. E que era para que eu soubesse que o mercado era assim. Que tinha talento para a televisão também, mas como sendo negro e com uns quilos a mais não teria oportunidade de fazer tevê. Aquele episódio não me chocou, porque vivo no RS e sei que este tipo de coisa acontece, mas de forma velada. Poucos são os que botam a cara pra fora e assumem que são racistas. Eu nunca perdi oportunidades por ser negro, mas sim por ser uma pessoa polêmica, que diz o que pensa e que busca a essência e a verdade das coisas. Talvez seja por isto que eu ainda estou fora do mercado aqui no RS, onde comecei a minha carreira e onde vivo atualmente. A desculpa do mercado é a grande oferta, mas na verdade a gente sabe que a questão de você ser negro, ser um pouco acima do peso e com quase 40 anos, você se torna desinteressante em um mercado que busca a beleza ariana, o corpo perfeito, um poliglota e uma pessoa tecnologicamente super bem resolvida. Hoje, no jornalismo, não buscamos almas. Buscamos máquinas que dêem resultados.


Cojira-AL: Que conselho você daria para os jovens profissionais negros do Jornalismo?

Oscar: Daria o conselho que a união faz a força. A grande mídia só lembra da gente em época de Carnaval. Aí botam as negras rebolando a bunda e os negões, seminus dançando. Aconselho aos meus colegas negros, acadêmicos, recém ou já formados a um tempo para que se rebelem. Rebelem contra a falsa democracia racial que é pregada neste país. A falsa integração e a falsa abertura. Ainda somos poucos nos meios de comunicação. As nossas tevês, os nossos jornais, as rádios, dão pouca bola para as nossas questões, ligam pouco para o regional, para a cultura local. O que digo, em especial para vocês que estão em Alagoas, um estado que verdadeiramente gosto muito e que gostaria de poder ir mais aí, estar mais junto com vocês, é sim se reunir. Se reunir em torno da Cojira, se reunir em torno da Coluna AXÉ, se reunir nos espaços para usar a mídia para denunciar a exclusão e denunciar a mentira da igualdade racial. Hoje, a falsa ideologia vende que existe uma desigualdade social. Mentira. Existe sim uma desigualdade racial sim. Uma mulher negra ainda é pouco valorizada na sociedade. Mulher negra ainda é vista como uma mulher que não é para casar. Homem negro é visto como um bicho sexual, é visto como um cavalo de raça que copula com todo mundo. Chega disto. Nós temos origem, temos história. Temos os quilombos, os terreiros, temos a nossa comida, a nossa música, a nossa ancestralidade, e que tem que ser respeitada. Se nós negros não olharmos para dentro de cada um de nós e não fizermos da nossa profissão um espaço de debate e resistência, então peguem os diplomas, pendurem na parede e se vendam para um mercado asséptico e sem identidade.


sexta-feira, 1 de abril de 2011

Nova equipe de trabalho

Em fevereiro, iniciei mais um desafio profissional ... estou trabalhando na assessoria de imprensa da médica e vereadora Fátima Santiago. Ela é a única mulher que faz parte da Mesa Diretora da Câmara Municipal de Maceió e a única vereadora negra no plenário.

A experiência esta sendo fantástica, para quem um dia disse que NUNCA trabalharia com político. Mais uma vez, estou pagando pela boca. E para quem achava que era IMPOSSÍVEL se adaptar e lidar nesse ambiente tão cheio de interesses e falsidades, estou me surpreendendo a cada dia!

Outra coisa boa é a equipe de trabalho, pequena e bem unida, e o melhor, um tenta ajudar o outro na execução das funções. Lia Melo, Gildo Santana e Beto ... são pessoas gente boa! Eis um bom começo!

Ninguém sabe o dia de amanhã ... mas, o importante é procurar dar o melhor de si, fazer bons contatos e tratar as pessoas bem, sempre!


Lia, companheira de gabinete e conselheira

Ao lado da comendadeira Josiene Moreira ... e o nosso Chefe de Gabinete, Gildo Santana
Grande Beto ... motorista
Ao lado da nossa vereadora favorita! kkkkkk

Eu só quero flores e mais aprendizados no meu caminho