terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Museu da Resistência

O ano de 2013 é encerrado com uma boa notícia para a cultura afro-alagoana. Foi aprovada na Câmara Municipal de Maceió a proposta da construção do Museu da Resistência (História e Cultura Africana e dos Afro-Brasileiros) e a emenda parlamentar no valor de R$80.000 no Plano Plurianual (PPA) 2014 a 2017, que será administrada pela Fundação Municipal de Ação Cultural (FMAC). 

O novo espaço visa o fortalecimento do turismo étnico em Maceió e será norteado por três vertentes: memória, história e arte. “Acreditamos que será um mecanismo importante para a propagação da consciência crítica sobre o papel da população afrodescendente no desenvolvimento de nossa nação, e ainda, busca promover o pertencimento étnico e o orgulho pelas manifestações afro-culturais. Queremos que estudantes, pesquisadores, ativistas e turistas possam ter acesso aos mais diversos tipos de exposições e conferir apresentações dos segmentos afros”, justificou a autora da iniciativa, vereadora Fátima Santiago(PP). 

Trata-se de um investimento concreto de política pública, sendo respaldada pelo momento que estamos vivenciando: a Década Internacional dos Povos Afrodescendentes, instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU) por meio da Resolução A/66/460. Na edição 264ª dessa Coluna Axé (27/08 a 02/09/13), já tínhamos ressaltado que o projeto de lei estava em tramitação e teve uma reflexão na nota “cultura afro” sobre a necessidade de ter mais locais gratuitos para repassar informações sobre as questões étnicorraciais. 

Atualmente no Brasil, existe o Museu Afro Brasil em São Paulo(SP), o Museu do Negro no Rio de Janeiro(RJ) e o Museu da Abolição no Recife(PE). Porém, no Estado de Alagoas, terra de Zumbi dos Palmares e onde teve o maior quilombo da resistência negra, os espaços públicos com essa temática são escassos. É possível encontrar alguns materiais no Instituto Histórico e Geográfico de Alagoas e tem a expressividade da Serra da Barriga no município de União dos Palmares que possui em seu platô o Parque Memorial Quilombo dos Palmares, mas, o espaço Batucajé (dança ao som de tambores) não é utilizado para exposições e outros eventos afros, e ainda, tem a precária estrada de acesso que impossibilita a ampliação de visitantes. 

Bom, esperamos que a proposta seja concretizada e esse ponto turístico da capital alagoana torne-se uma referência. Axé!


Coluna Axé – 280ª edição – Jornal Tribuna Independente (31/12/13 a 06/01/14)
Editora: Helciane Angélica / Contato: cojira.al@gmail.com

sábado, 28 de dezembro de 2013

Trilha sonora - fim de semana (28 e 29.12.13)

Essa família linda é uma das atrações no réveillon de Maceió ... uma vontade danada de curtir pertinho. ;)


terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Mais axé



Mais um ano chegou ao fim, com ele, também são fortalecidos os pensamentos e atitudes em busca de dias melhores. 

A Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial (Cojira-AL) vinculada ao Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Alagoas (Sindjornal) reafirma o seu compromisso com um jornalismo voltado para o respeito à diversidade e contribuindo na divulgação de informações que enalteçam as questões étnicorraciais. 

Também, queremos agradecer a colaboração de todos os parceiros e lideranças do movimento social negro, que nossa união seja fortalecida e tenhamos mais realizações. Que o espírito natalino ocorra todos os dias, independente da cor de pele, religião e condição financeira. 

Queremos um mundo melhor, com justiça social, mais motivos para sorrir e um 2014 cheio de axé (força e paz) para tod@s!



Fonte: Coluna Axé - 279ª edição – Jornal Tribuna Independente (24 a 30/12/2013)
Editora: Helciane Angélica / Contato: cojira.al@gmail.com

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Homenagem merecida

Após dez dias de homenagens e peregrinações para exaltar a memória de Nelson Mandela – ícone mundial na luta por igualdade racial, justiça e liberdade – ele foi enterrado neste domingo às 12h45 (8h45 de Brasília) após um funeral com honras de Estado. 

Foi na aldeia de Qunu localizado no sudeste da África do Sul, onde passou os "momentos mais felizes de sua vida" de acordo com seu livro de memórias, em muitas áreas rurais daquele país é normal enterrar os parentes nas terras da família.

A cerimônia também foi marcada por rituais tradicionais da etnia xhosa; três helicópteros militares sobrevoavam o cemitério balançando a bandeira sul-africana e uma bateria de canhões disparou uma salva de 21 tiros. 

O ex-presidente sul-africano foi sepultado sobre os olhares de familiares, amigos mais próximos e uma seleta lista de convidados. Mandela se foi, mas, esperamos que seu legado seja fortalecido e a luta não seja em vão. Seguiremos em frente e tendo em mente uma das frases mais conhecidas do guerreiro:“Sonho com o dia em que todos levantar-se-ão e compreenderão que foram feitos para viverem como irmãos”. Axé! 



Nota
A Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), por meio de sua Comissão Nacional dos Jornalistas pela Igualdade Racial (Conajira), emitiu nota pública lamentando o falecimento do líder sul-africano Nelson Mandela, herói mundial da luta pela liberdade e igualdade, ao tempo que externou a imensa gratidão pelos seus ensinamentos e exemplo que motivam os jornalistas brasileiros a continuarem lutando por um mundo de paz e sem racismo. Descanse em paz Madiba, exemplo de determinação, visão humanitária, diplomacia, liderança e afetividade para com a Humanidade.



Fonte: Coluna Axé - 278ª edição – Jornal Tribuna Indepedente (17 a 23/12/2013)
Editora: Helciane Angélica / Contato: cojira.al@gmail.com

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Formatura do amigo Kelmany

O grande amigo Kelmany concluiu mais uma importante etapa de sua vida: Curso de Formação de Oficiais da Polícia Militar de Alagoas. Agora, é hora de enfrentar a árdua rotina, com determinação, coragem e a companhia da força divina. Parabéns guerreiro!




















quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Adeus, grande líder!

O dia 05 de dezembro de 2013, entrou para a história, o mundo em luto com a morte de Nelson Mandela. A notícia foi transmitida pelo presidente sul-africano, Jacob Zuma, que disse: "Meus amigos sul-africanos, nosso amado Nelson Rolihlahla Mandela, o presidente fundador da nossa nação democrática, foi embora(...) Ele está descansando. Ele está em paz. Nossa nação perdeu seu maior filho. Nosso povo perdeu um pai. Apesar de sabermos que esse dia chegaria, nada pode diminuir nosso sentimento de profunda perda”.

Jornais e sites de várias partes do planeta reproduziram a notícia, e logo, a comoção tomou conta das redes sociais; personalidades e organizações divulgaram suas opiniões/sentimentos através de discursos e notas públicas.

Nos últimos meses, a saúde de Mandela estava muito abalada em decorrência da infecção pulmonar, ele pouco ou nada dizia, e seguia as pessoas com o olhar. A família pretende realizar no dia 15 de dezembro um funeral mais íntimo, porém, a tradição africana determina o não impedimento de quem quer que seja de participar.

Ao longo desses dias, centenas de pessoas farão suas orações e homenagens dos mais diversos estilos. Cerca de 90 chefes de Estado e líderes mundiais também confirmaram presença no ato religioso oficial em memória de Mandela, que acontece hoje(10.13) no FNB Stadium (antes conhecido como Soccer City) para enaltecer a importância histórica na luta por justiça social, na garantia dos direitos humanos e no combate do racismo. Após essa cerimônia, o caixão de Mandela desfilará pelas ruas de Pretória de 11 a 13 de dezembro.

O nosso respeito e gratidão, que sua luta sirva de modelo por várias gerações. Axé!





Vá em paz!
Nascido em 18 de julho de 1918 no vilarejo de Mvezo, em uma nobreza tribal, Mandela foi o primeiro de sua família a concluir a educação formal e tornou-se advogado. Comandou a transição democrática na África do Sul e foi eleito o 1º presidente negro do país. Também se engajou no combate da Aids e conquistou o Prêmio Nobel da Paz em 1993. Ele foi um líder revolucionário, lutou contra oregime segregacionista Apartheid, que vigorou por 44 anos na África do Sul, diferenciando os direitos e serviços públicos entre as quatro nações da população: brancos, negros, mestiços e indianos. Foi um homem simples e guerreiro, que lutou por paz e igualdade.


Fique sabendo
Outra curiosidade de Mandela é quanto às denominações que recebeu: Rolihlahla na língua Xhosa significa “pulando do galho de uma árvore”, “causador de problemas”, ou ainda “pestinha”. O nome Nelson ganhou da professora no primeiro dia de aula, isso era um costume já que os colonos britânicos não conseguiam pronunciar os nomes africanos. Aos 16 anos, Mandela passou pelo tradicional ritual Xhosa de iniciação na vida adulta e passou a ser chamado Dalibhuga que significa “criador ou fundador de um conselho (Corte)” ou “responsável por manter o diálogo”. Ele também é chamado por muitos sul-africanos simplesmente de “Tata” (pai); “Khulu” que é a abreviação de uBawomkhulu, que significa “avô”, ou ainda, “bom, supremo, grande”; e ainda, tem “Mandiba” o nome do seu clã que é muito mais importante do que o sobrenome, pois se refere ao ancestral da pessoa. No caso de Mandela, é o nome do chefe da tribo Thembu que governou a região de Transkei, no sudeste do país, no século XVIII. Chamar alguém pelo nome do clã é considerado uma atitude de respeito.


Fonte: Coluna Axé - 277ª edição – Jornal Tribuna Independente (10 a 16/12/2013)
Editora: Helciane Angélica / Contato: cojira.al@gmail.com

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Aniversário de Maceió ... vamos ou bora?!

A minha querida e linda cidade completa 198 anos nessa quinta-feira(05.12), mas, quem ganha o presente é a população.

No estacionamento do bairro histórico do Jaraguá, a partir das 20h, terá a apresentação artística de diversos artistas locais, e ainda, shows dos alagoanos ilustres Hermeto Pascoal e Djavan. Massa demais!

Confira a programação completa: http://maceio.al.gov.br/maceio198anos


terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Um novo contexto

Há exatamente um ano, os religiosos de matriz africana e ativistas do Movimento Social Negro fizeram ato público no Ministério Público e chamaram a atenção da mídia, para denunciar a intolerância religiosa e o racismo institucional executados pela Prefeitura de Maceió.

Sobre o pretexto da “organização do espaço público” limitavam-se os horários e locais para realizar os cultos afros em homenagem grande matriarca Iemanjá: orixá feminino dos lagos, mares e fertilidade, também, é um dos orixás mais respeitados e populares; conhecida como rainha do mar, dona Janaína, Inaê, Princesa de Aiocá e Maria devido à relação com a maternidade. 

A luta foi árdua, mas foi garantido o direito de exercer a fé e manter viva a tradição. Agora, com novos gestores, o poder executivo municipal tem dialogado mais com a sociedade e assumiu o compromisso com o respeito à diversidade e expressões culturais, além de apoiar eventos afros. Nesse domingo, 08 de dezembro, Dia Estadual de Resistências das Comunidades Tradicionais, a celebração do Dia de Iemanjá em Alagoas será ainda mais fortalecida. Durante todo o dia, caravanas de várias regiões do Estado estarão na orla de Maceió, juntamente, com simpatizantes e turistas para fazer suas oferendas, danças e batuques. 

Na programação, terá a majestosa Festa das Águas a partir das 15h na Praça Multieventos localizada em frente à praia de Pajuçara, com várias atrações, a exemplo da Banda Afro Mandela, Coletivo AfroCaeté, Maracatu Raízes da Tradição, os afoxés Odô Iyá e Ofá Omin, além de performance de dança afro. 

Também terá no mesmo local, a partir das 19h, a apresentação de filmes étnicos na 4ª edição da Mostra Sururu de Cinema Alagoano, promovido pela Associação Brasileira de Documentaristas e Curta-metragistas de Alagoas (ABD&C/AL), com o patrocínio da Prefeitura de Maceió, Algás, e apoio do Sesc Alagoas, AgênciaUm Comunicação e Cineclube Projeção. Com certeza, será um dia de muito axé (força e paz) e valorização cultural!



Fonte: Coluna Axé - 276ª edição – Jornal Tribuna Independente (03 a 09/12/2013)
Editora: Helciane Angélica / Contato: cojira.al@gmail.com

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Roda de conversa no Cesmac


Terça-feira passada (26.11), a COJIRA-AL/Sindjornal teve um encontro especial com alunos do 4º período de Jornalismo do Centro Universitário Cesmac, na aula de computação gráfica ministrada pelo professor Beto Macário. Estiveram presentes as jornalistas: Helciane Angélica, Luila de Paula e Valdice Gomes. 

Foi discutida a importância do coletivo sindical dessa categoria que foi o primeiro no Nordeste; integração com outras Cojiras e o Núcleo de Jornalistas Afrobrasileiros do Rio Grande do Sul e o movimento negro; ações desenvolvidas na luta contra o racismo midiático e sensibilização dos profissionais.

As informações contribuirão nos trabalhos das equipes para propor melhorias no layout do blog www.cojira-al.blogspot.com.

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Mais respeito

As comemorações do Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra foram bem diversificadas no Estado de Alagoas, aliás, as atividades não se concentraram apenas no dia 20 de novembro, foram distribuídas em todo o mês: nas universidades, escolas, espaços públicos, casas de axé e nas sedes dos grupos sócio-culturais espalhados em vários municípios (Maceió, União dos Palmares, Arapiraca e Viçosa).

O evento Saruê Palmares – saudação de origem bantu, que significa “Os nossos respeitos a Palmares” – promovido pela Fundação Municipal de Ação Cultural (FMAC) / Prefeitura de Maceió entrou para a história. Há pelo menos 10 anos, não tinha uma programação afro com vários grupos na Praça dos Palmares localizada no Centro de Maceió. Foi um dia de muitos encontros e reencontros de ativistas, e ainda, teve exposição, oficinas, comercialização de produtos e apresentações (dança afro, banda afro, maracatu, afoxé, grupos percussivos, teatro, capoeira, reggae).

A Serra da Barriga foi tomada por um “formigueiro humano”, visitantes das localidades mais diversas que enfrentaram chuva, neblina e sol forte. Instituições de ensino levaram turmas inteiras de estudantes para sentir o axé desse Monumento Nacional que exala história e cultura. Os religiosos de matrizes africanas fizeram seu cortejo e homenagens aos ancestrais. Capoeiristas disputavam cada espaço do solo sagrado para mostrar a sua ginga e amor pelo Patrimônio Nacional Cultural. E no palco, os repetitivos discursos antecederam a posse dos membros do Comitê Gestor do Parque Memorial Quilombo dos Palmares e as apresentações artísticas.

Porém, não podemos destacar que o problema de infraestrutura ainda é degradante, a água continua faltando no platô e a reforma dos espaços contemplativos não foi concluída; a estrada de acesso estava péssima e com a grande quantidade de veículos e a lama, ficou perigoso transitar com veículos e centenas de pessoas das mais diversas idades subiram 5km a pé. Outro ponto que merece crítica, é que muitos grupos alagoanos ficaram de fora da programação devido a uma exigência de vários documentos e burocracia excessiva da Fundação Cultural Palmares/Ministério da Cultura às vésperas do evento.

Bom, ficamos a perguntar, quando teremos uma celebração digna? A riqueza histórica e a diversidade afro-cultural em Alagoas precisa ser mais valorizada pelas autoridades e a sociedade, e, a consciência negra tem que ser todo dia! Axé!


Fonte: Coluna Axé - 275ª edição – Jornal Tribuna Independente (26/11 a 02/12/2013)
Editora: Helciane Angélica / Contato: cojira.al@gmail.com

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Orgulho negro

Novembro é o mês da consciência negra, o período onde as questões étnicorracias ganham mais repercussão na mídia, exalta-se a história e expressões afroculturais. Também é o período propício para ampliar os debates sobre os dramas da população afrodescendente e o combate do racismo, e ainda, busca a reflexão quanto aos avanços das ações afirmativas e a importância do Movimento Social Negro.

O dia 20 de novembro é celebrado como uma data da resistência negra e homenageia Zumbi dos Palmares, grande líder no Quilombo dos Palmares e na luta pelo fim da escravidão no Brasil, morto em 20 de novembro de 1695. Com a Lei 12.519/2011 a data deixou de ser apenas o Dia da Consciência Negra e passou a ser denominado por Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra.

Essa é uma grande conquista, mas ainda não é feriado em todo o país; a adesão ao feriado, ou instituição de ponto facultativo, é uma decisão de cada estado ou município. Atualmente, mais de 1000 municípios já decretaram o feriado e em Alagoas é reafirmada através da Lei Estadual Nº 5.724, de 01.08.1995.

Bom, o pertencimento étnico e a consciência crítica tem que ser todos os dias, e, deve ser exercida por todos independente da cor da pele. A luta por igualdade racial é uma busca constante por respeito, dignidade e justiça social. Axé!


Fonte: Coluna Axé - 274ª edição – Jornal Tribuna Independente (19 a 25/11/2013)
Editora: Helciane Angélica / Contato: cojira.al@gmail.com

sábado, 16 de novembro de 2013

Trilha sonora - fim de semana (16 e 17.11.13)

Na semana da consciência negra, uma música para refletir a importância do amor e respeito ao próximo! Chega de racismo e violência no mundo!!!

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Prêmio Jornalista Abdias Nascimento - Eu fui!

Nos dias 10 a 12 de novembro, estive em mais uma viagem na cidade maravilhosa do Rio de Janeiro, desta vez, para conferir um projeto ousado e importante: 3ª edição do Prêmio Nacional Jornalista Abdias Nascimento. A cerimônia aconteceu na noite de 11 de novembro, no Teatro Oi Casa Grande.

Fui convidada pela Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial do Município do Rio de Janeiro, e representei a Cojira-AL/Sindjornal, além de fazer a homenagem às jornalistas gaúchas Vera Dayse e Jeanice Ramos - ambas do Núcleo de Jornalistas Afro Brasileiras do Rio Grande do Sul e percursoras do Movimento de Jornalistas pela Igualdade Racial.

Um momento de integração e troca de experiências. E ainda me inspira a continuar na luta pela igualdade racial e exercendo o trabalho comprometido com a pluralidade sócio-cultural. Inesquecível!

Confira algumas imagens: