quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Rumo ao ENJAC


No dia 1º de outubro, vou para Goiânia (GO) participar do 17º Encontro Nacional de Jornalistas em Assessoria de Comunicação, que terá como tema: "Assessoria de Imprensa: O Jornalismo passa por aqui".

Após o duro golpe do Ministro Gilmar Mendes, ao defender a não obrigatoriedade do diploma, os/as profissionais perderam o chão e estão revoltados com a falta de credibilidade imposta. Então, a única e louvável saída é investir na capacitação cotidiana, pois um jornalismo responsável e com ética, com certeza, é melhor para a sociedade.

Pela primeira vez, vou participar de um evento desse porte da minha categoria e estou entre os cinco delegados do Estado de Alagoas. Recebi 16 votos, no 6º Encontro Estadual de Jornalistas em Assessoria de Comunicação realizado nos dias 05 e 06 de setembro. Para mim é um grande privilégio e uma oportunidade incrível de crescimento pessoal e profissional. Estou muito grata!


Veja que programação fantástica:

QUINTA-FEIRA (01 de outubro)

14h às 16h30 – Oficinas paralelas
Oficina 1: As novas tecnologias como instrumento de trabalho (web, blog, redes de relacionamento e podcast)
Oficineira: Cosette Espíndola de Castro (jornalista, professora da Universidade Estadual Paulista)

Oficina 2: Media training – Preparando o assessorado para lidar com a mídia
Oficineira: Teresa Cristina Machado (jornalista, diretora da ATF Comunicação)

Oficina 3: Como avaliar os resultados e documentar o trabalho de assessoria de imprensa
Oficineira: Luciana Pereira (jornalista da Aproach Comunicação)

Oficina 4: Criação de uma empresa: o empreendedorismo na assessoria de imprensa
Oficineiro: Aldo Antônio Schmitz (administrador de empresas pós-graduado em Gestão de Comunicação, diretor do Instituto Superior em Comunicação)

16h30Credenciamento, inscrições e entrega de material

17h às 18h30Votação do regimento interno e escolha da mesa diretora

20hCerimônia de abertura

20h30 – Conferência Magna
Conferência Nacional – Novos paradigmas para a Comunicação no Brasil
Conferencista:
Franklin Martins (jornalista, ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência da República)

22h – Coquetel de boas-vindas

SEXTA-FEIRA (02 de outubro)

7h às 8h – Café da manhã

8h30 às 10h30Painel 1: O conhecimento do Jornalismo na Assessoria de Imprensa
Painelistas:
Manuel Carlos Chaparro (Jornalista, Professor da Universidade de São Paulo)
Josenildo Luiz Guerra (Jornalista, Professor, Chefe da Assessoria de Comunicação da Universidade Federal de Sergipe)
Mediadora:
Silvana Coleta (Jornalista, Professora e Chefe da Assessoria de Comunicação da Universidade Federal de Goiás)

10h30 às 10h45 – Café com prosa

10h50 às 12h50Painel 2: Jornalismo Empresarial: uma tendência das Assessorias de Comunicação
Painelistas:
Inácio Muzzi (Jornalista e Vice-Presidente do Grupo Companhia de Notícia)
Luciana Pereira (jornalista da Aproach Comunicação)
Mediador:
Antônio Carlos Cunha (Jornalista, Professor da Universidade Católica de Goiás, das Faculdades FASAM e Araguaia; Diretor dos Sindicato dos Jornalistas de Goiás)

12h50 às 14h30 – Almoço

14h30 às 16h30 – Grupos de trabalho paralelos

GT1 – Assessoria de Imprensa e suas interfaces com Publicidade e Propaganda e Relações Públicas
Expositora:
Graça Caldas (Jornalista, Professora da Universidade Metodista de São Paulo e das Faculdades Integradas Metropolitanas de Campinas)

GT2 – A Assessoria de Imprensa no serviço público e a criação da carreira de gestor em comunicação
Expositoras:
Rosângela Aparecida Elias (Jornalista, Técnica em Comunicação Social do MInistério da Previdência Social;
Wilma Annette Gonçalves (Relações Públicas, Técnica em Comunicação Social do Ministério da Agricultura)

16h30 às 16h45 – Café com prosa

16h45 às 18h45 – Grupos de Trabalho Paralelos

GT3 – O assédio moral nas assessorias
Expositor: Arthur Lobato (jornalista e psicólogo, membro da Executiva da FENAJ)

GT4 – Ética profissional no exercício da Assessoria de Imprensa
Expositor: Armando Rolemberg (Assessoria de Comunicação do Senado e Comissão Nacional de Ética da FENAJ)

19h30 – Encontro festivo

SÁBADO (03 de outubro)

7h às 8h – Café da manhã

8h às 10h – Painel 3: Novas tecnologias e a comunicação direta com o público
Painelistas:
Elias Machado (jornalista, professor da Universidade Federal de Santa Catarina)
Marita Féres Cardillo (jornalista, coordenadora de Imprensa da Assessoria de Comunicação Social da Embrapa)
Nunzio Briguglio (jornalista, assessor de Comunicação do Ministério da Educação)
Mediadora
Carina Benedeti (jornalista, professora e coordenadora do curso de Jornalismo das Faculdades Alfa e secretária-geral do Sindicato dos Jornalistas de Goiás)

10h às 10h15 – Café com prosa

10h15 às 12h15 – Painel 4: A regulamentação profissional e a função de assessor de imprensa
Painelistas:
Cleinaldo Simões (jornalista, diretor da Cleinaldo Simões Assessoria de Comunicação)
Zelia Leal Adghirni (jornalista, professora da Universidade de Brasília)
Mediadora:
Maria José Braga (jornalista, secretária-geral da FENAJ e coordenadora de Comunicação do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás)

12h15 às 14h – Almoço

14h às 16h – Plenária

16h às 16h15 – Café com prosa

16h15 às 19h – Plenária

21h – Festa de Encerramento

DOMINGO (04 de outubro)

Programação livre



terça-feira, 29 de setembro de 2009

Basta!

Por: Helciane Angélica


A população alagoana e a mídia acompanhou mais um caso de intolerância religiosa na semana passada, o nono caso em Alagoas onde envolve a polícia militar e denúncias de perturbação do sossego. Após reclamações de vizinhos, na última terça-feira (22), policiais do Batalhão de Policiamento de Eventos (BPE) foram até o bairro do Jacintinho (no Conjunto José da Silva Peixoto), para Casa de Axé coordenada pelo babalorixá Francisco Araújo, de 74 anos, que mesmo tendo autorização da juíza Denize Calheiros (6º Juizado Especial Civil e Criminal) para realizar os rituais, foi apreendido o Ylú de Xangô (o atabaque que é um instrumento musical).

O absurdo dessa história é que o fato aconteceu às 20h, antes mesmo do toque em culto aos orixás acontecer. Essa não foi a primeira vez que o terreiro foi abordado, inclusive, pelo mesmo policial que estava no comando. O Secretário Estadual Paulo Rubim, declarou que a ocorrência foi classificada como comum – sem qualquer avaliação sobre a forma como ela foi procedida.

Por meio de declaração à imprensa, o advogado Alberto Jorge Ferreira, o Betinho, ressaltou que: “Há parque de diversões, shows nas comunidades, trabalhos com evangélicos nas ruas e eventos da Igreja Católica que nunca sofreram intervenção da polícia. Com os terreiros, a situação é complicada e o que pesa mais é o preconceito contra os praticantes das religiões afrodescendentes”, afirmou o Presidente da Comissão de Defesa das Minorias Étnicos Sociais, que está acompanhando mais esse caso.

Os religiosos já tiveram reuniões com o Comando de Policiamento da Capital, onde foi garantida que atos de intolerância religiosa e arbitrariedade dos profissionais da segurança pública não iriam mais acontecer, no entanto, só vêm aumentando.

Dentre as reivindicações sempre defendidas estão: combater o racismo institucional; garantir a capacitação dos policiais civis e militares, com cursos e seminários sobre a temática e com a participação dos ativistas do movimento social negro; exigir que o boletim de ocorrência seja preenchido corretamente; e efetivar a implantação de um Termo de Ajuste de Conduta contra a intolerância religiosa. Enfim, o que eles querem mesmo, é respeito à liberdade de culto, garantida no Artigo 5º da Constituição Brasileira.

Termino o comentário desta semana com a frase do Babalorixá Marciel, o pai de santo mais velho no Estado e reverenciado pelos demais sacerdotes – “Nós temos que combater esse preconceito. Nós não somos macumbeiros, feiticeiros, e sim religiosos”. Axé!


Fonte: Editorial da Coluna Axé / Tribuna Independente (29/09/09)

Esse é o cara!!!


O mineiro Joaquim Barbosa, 54 (faz aniversário no dia 07 de outubro), é o primeiro negro a integrar o Supremo Tribunal Federal (STF) desde a existência da Corte. O ministro foi nomeado em 2003, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. As suas atuações que se destacaram foram: o julgamento de ações relacionadas à fidelidade partidária e o inquérito do mensalão, um dos maiores escândalos de corrupção do País; além claro, do polêmico bate-boca com o Ministro Gilmar Mendes, que lhe rendeu vários fãs.

Joaquim tornou-se doutor e mestre em Direito Público pela Universidade de Paris-II (Panthéon-Assas), onde cumpriu programa de doutoramento de 1988 a 1992; é professor licenciado da Faculdade de Direito da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), onde ensinou as disciplinas de Direito Constitucional e Direito Administrativo.

Também escreveu vários livros na área do direito constitucional, a exemplo de “Ação Afirmativa & Princípio Constitucional da Igualdade”, onde defende as ações afirmativas como forma de combate ao racismo e à discriminação.


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Tive a oportunidade de tirar essa foto no final de junho de 2009, em Brasília, quando escapei da programação da Conferência Nacional pela Igualdade Racial (Conapir).

Na verdade, foi uma audiência especial entre o Ministro na sede STF e mais cinco integrantes da delegação alagoana: a jornalista Valdice Gomes (Sindjornal / Cojira-AL), Elis Lopes (Gerente Afro-Quilombola do Governo de Alagoas), Arísia Barros (Ong Maria Mariá) e as vereadoras de Maceió, Fátima Santiago e Tereza Nelma.

O encontro teve como pontos de pautas: a moção de apoio sobre a postura e encaminhamentos executados pelo ministro, que foi acatada na Conferência Estadual de Promoção da Igualdade Racial; a entrega da Comenda Pontes de Miranda, aprovada por unanimidade na Câmara Municipal de Vereadores de Maceió; além da solicitação de uma visita e agenda positiva em Alagoas com os segmentos afros.

Bom, trata-se de uma pessoa de pulso forte e um exemplo para a população afrobrasileira. Orgulho, alegria e satisfação nem representam bem o que eu sentir.
Enfim, s
em sombra de dúvida esse é o cara ... e esse dia foi extremamente especial!!!

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Fotografias*



Há quanto tempo você não vê um álbum de fotos de papel?
É... fotos impressas, do tempo em que ainda não havia câmera digital?

Outro dia eu tava procurando um documento em casa e achei, sem querer, uma caixa cheia de fotos de papel.
Estranho, né?
Hoje a gente tem a chance de planejar a foto.
Depois da câmera digital, todo mundo sai bem na foto.
Saiu ruim?
Apaga.
Os olhos ficaram vermelhos?
Faz outra.
O beicinho ficou esquisito?
hummm, tira de novo?

Aí eu fiquei pensando como era diferente quando a gente não podia decidir se ficava ou não ficava bem na foto.
A gente levava o rolo pra revelar e aí... a surpresa!
Tudo ficava mais divertido. os flagrantes eram reais.
A tecnologia embelezou as nossas lembranças.
Retocou as nossas imperfeições. não é mesmo?
As fotos, hoje, são guardadas em arquivos virtuais...
As caixas e os álbuns desapareceram.
Doido isso, né?

Aí eu peguei uma das fotos e me vi, na juventude, rindo com amigos.
O cabelo tava despenteado, a roupa amassada, a meia furada... mas o meu sorriso tava ali...
Autêntico e intacto.
Por alguns segundos imaginei se eu não deveria ter dado uma ajeitada no cabelo, mudado de roupa, escolhido um fundo melhor para aquela foto...

Depois eu pensei:
Caramba! Se eu tivesse planejado qualquer pose pra aquele momento, eu teria perdido o melhor daquela lembrança:
O meu riso, flagrado na hora da alegria, sem retoques, sem truques.

Mas vocês não acham que a vida é meio parecida com foto de papel?
Porque os momentos são únicos.
Não têm volta.
O que foi torto, ficou torto. O que foi ruim, ficou ruim...
E o que foi bonito...
Ficou bonito pra sempre.

Tem coisa que não dá pra mudar, mesmo.
Sendo assim, eu acho que é melhor a gente estar sempre de bem com a vida.
Porque quando o riso sair na foto, com certeza, vai guardar pra sempre um momento bom...
Sem arrependimentos...
Sem nenhum remendo...


(*) texto escrito por Lena Gino
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O tempo passa, as mudanças nos levam e nós sobrevivemos!
É impressionante como nunca temos tempo para nada e queremos fazer tudo.
É a vida...

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Maioria Absoluta

Por: Helciane Angélica


Estudos afirmam que negros e pardos já é a maioria absoluta no país. A reportagem de Wilson Tosta, publicada no jornal O Estado de São Paulo, no último dia 19, traz informações sobre uma pesquisa executada pela Pnad em 2008. Foi apontado no ano passado, pela primeira vez, mais da metade da população brasileira - 50,6% dos habitantes, antes 50% em 2007 - se declarou parda ou preta.

Porém, a participação das populações negra e branca no total de brasileiros retrocedeu, enquanto as de mestiços e outros (que abrangem amarelos e indígenas) cresceram. Vejamos os dados: antes, 42,5% dos brasileiros se diziam pardos, e esse porcentual subiu para 43,8% em 2008; os pretos deixaram de ser 7,5% para 6,8% da população. Mas, o fato mais curioso é que muitas pessoas se diziam brancos e agora estão se intitulando de outra forma - essa tendência já foi observada em pesquisas anteriores - reduziu de 49,2% para 48,4%.

O pesquisador Renato Ferreira, do Laboratório de Políticas Públicas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) afirmou que: "o que vínhamos detectando é que cada vez mais brancos começavam a se declarar pardos, porque aumentava a consciência do seu pertencimento; as últimas Pnads já refletiam esse aumento", disse. Outro dado interessante é que houve um crescimento dos entrevistados que classificaram sua condição étnica como "outra" - passaram de 0,8% para 0,9% dos habitantes do Brasil.

Explicações científicas a parte, alguém tem dúvida, que esse crescimento no número de pardos além da consciência étnicorracial tem haver também com interesse? Quantas pessoas mudaram o jeito de pensar sobre sua cor e origem, principalmente após as políticas de ações afirmativas, seja por identificação ou por causa dos possíveis benefícios que isso iria acarretar? Enfim, realmente somos maioria, infelizmente, também nos aspectos ruins: nas penitenciárias, nas periferias, nos IMLs, nos leitos dos hospitais, etc e tal. Quando é que o nosso povo será valorizado de fato, terá oportunidades dignas sem ser por obrigação ou com o único intuito de combater o racismo? Quando é que, o negro terá orgulho de ser negro? Continuará sendo no carnaval e na copa do mundo?! Axé!

Fonte: Editorial da Coluna Axé / Tribuna Independente (22/09/09)

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Formatura e decoração afro



Texto: Helciane Angélica
Fotos: Arquivo pessoal



Na semana passada, ocorreu a formatura dos acadêmicos nos cursos de Gestão Hospitalar; Marketing Estratégico; Marketing e Serviços; e Recursos Humanos da Faculdade Alagoana de Administração (FAA). Onde uma das formandas era a minha amiga e ex-professora de educação infantil, Madalena Silva – graduada em Recursos Humanos, que também é Presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino Privado (Sintep) e integrante do Centro de Cultura e Estudos Étnicos Anajô.

O momento auge aconteceu no baile de sábado (19) organizado pela empresa Multieventos, que inovou e agradou com a decoração afro. Logo na entrada havia uma imagem expressiva de um negro pintado em uma tela de três metros; também tinham vários painéis com traços africanos, para serem panos de fundo nas fotografias; nas luminárias, a palha da costa demonstrava um toque rústico; e nos arranjos centrais as belas flores tropicais.

Só senti falta das músicas com a batida dos tambores e os tecidos coloridos na festa, mas, não era uma festa africana nem voltada para consciência negra ... então, já tá ótimo! Bom, a iniciativa foi louvável e merece os parabéns. Enfim, ficam registrados os votos de sucesso para a Madal!

Veja como ficou lindo, eis algumas fotos:


quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Pérolas racistas - Abertura


Texto: Helciane Angélica - jornalista
Foto: Divulgação


Esse blog também será um espaço para compartilhar com os possíveis leitor@s, pérolas racistas que presenciei ou fiquei sabendo. Quero aproveitar para citar um fato referente a essa nova telenovela da Globo, “Viver a vida”, do autor Manoel Carlos, também conhecido por gostar de colocar o nome “Helena” em suas protagonistas.

Desta vez, cabe a Thais Araújo interpretar a nova heroína que será uma modelo internacional e mostrar todo o seu talento para manter o ibope do horário nobre. Detalhe importante: pela primeira vez, a Helena será negra e uma mulher mais jovem.

Aproveitando o momento, quero compartilhar um diálogo que me repassaram, justamente, sobre a atriz. O fato aconteceu dias atrás em Maceió, entre duas amigas, após a exibição da chamada que divulgava a novela “Viver a vida” – de repente eis a seguinte observação:


- Essa mulher já vai ser protagonista de novo?!

- Que mulher?

- Essa moreninha aí. [apontou para Thais Araújo]

- Ei, ela não é moreninha ... ela é negra.

- É! Mas, ela é tão linda.

- Sim! Ela é linda e negra.


Agora, vamos analisar o comentário: 1º Essa será a segunda vez que a atriz interpretará uma personagem principal; 2º Uma pessoa negra, não pode ser bonita?!; 3º Negros devem continuar interpretando personagens subalternos?. Bom, se fosse a Regina Duarte, pela milésima vez na condição de protagonista e pela quarta vez como “Helena”, provavelmente, as pessoas não falariam tantas barbaridades. É, e ainda dizem que não existe racismo no Brasil.