terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Combate à intolerância religiosa


Nessa sexta-feira (31.01), terá a segunda edição do projeto Xangô Rezado Alto 2014 para chamar a atenção da sociedade sobre a diversidade cultural e a luta pelo respeito à liberdade de culto. Idealizado pela Universidade Estadual de Alagoas (Uneal), a partir deste ano o movimento de celebração em memória do “quebra dos terreiros” passa a ser realizado pela Prefeitura de Maceió, através da Fundação Municipal de Ação Cultural (FMAC). 

A programação terá a concentração a partir das 14h, na Praça Dom Pedro II, local onde existiu um pelourinho e atualmente funciona a Assembleia Legislativa Estadual, no Centro de Maceió. Os grupos culturais das casas de axé e com temática étnicorracial da cultura negra, inclusive, manifestações folclóricas como o bumba-meu-boi e as baianas sairão em cortejo para a Praça dos Martírios com apresentações musicais e culturais. 

E a partir das 16h, na Praça dos Martírios, terão apresentações culturais, a exemplo da cantora Luana Costa; Afoxé Odô Iyá; Afoxé Ofá Omin; banda de reggae Vibrações; e a banda Didá – grupo percussivo feminino da Bahia. 

Outra ação importante será o giro de folguedos especial no dia 2 de fevereiro na praia de Pajuçara, mesma data em que ocorreu a destruição dos terreiros de Maceió e violência contra os religiosos, ordenada pelos governantes em 1912. 



Fonte: Coluna Axé - 284ª edição – Jornal Tribuna Independente (28/01 a 03/02/2014)
Editora: Helciane Angélica / Contato: cojira.al@gmail.com

sábado, 25 de janeiro de 2014

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Arte Africana

No período de 24 de janeiro a 12 de março, na Pinacoteca Universitária localizada no Espaço Cultural da Universidade Federal de Alagoas(Ufal) em Maceió, a população alagoana e turistas terão acesso à mostra O Corpo na Arte Africana.

Trata-se de uma colaboração científica entre o Brasil e países africanos. É uma realização da Presidência da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), do Museu da Vida/Casa de Oswaldo Cruz e Instituto Oswaldo Cruz, com apoio da Faperj. Possui 140 obras de arte reunidas pelos pesquisadores Wilson Savino, Wim Degrave, Rodrigo Corrêa de Oliveira e Paulo Sabroza. 

As obras estão divididas em cinco módulos: “Corpo individual & Corpos múltiplos”; “Sexualidade & Maternidade”; “A modificação e a decoração do corpo”; “O corpo na decoração dos objetos”; e “Máscaras como manifestação cultural”. A exposição foi inaugurada no dia 17 de setembro de 2012 no Rio de Janeiro, comemora o sucesso da cooperação Fiocruz-África e marca a aprovação em 2012, pelo Congresso Nacional Brasileiro, da abertura do primeiro escritório internacional da Fiocruz, localizado em Maputo, capital de Moçambique. 

Já passou por três capitais nordestinas: Recife, João Pessoa e Natal. Em Maceió, a visitação ocorrerá nas segundas e quintas-feiras das 8h30 às 12h30, e das 14h às 20h; e nas terças, quartas e sextas-feiras 8h30 às 12h30, e das 14h às 18h. Prestigie!


Fonte: Coluna Axé - 283ª edição – Jornal Tribuna Independente (21 a 27/01/2014)
Editora: Helciane Angélica / Contato: cojira.al@gmail.com

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Xangô Rezado Alto - 2014

Foi lançado na última quinta-feira(09.01) o edital do projeto Xangô Rezado Alto 2014, para a realização do cadastro de propostas para as apresentações culturais. 

Idealizado pela Universidade Estadual de Alagoas (Uneal), a partir deste ano o movimento de celebração em memória do “quebra dos terreiros” passa a ser realizado pela Prefeitura de Maceió, através da Fundação Municipal de Ação Cultural (FMAC). 

De acordo com os organizadores, a programação acontecerá no dia 31 de janeiro com concentração a partir das 14h, na Praça Dom Pedro II, local onde existiu um pelourinho e atualmente funciona a Assembleia Legislativa Estadual, no Centro de Maceió. Os grupos culturais das casas de axé e com temática étnicorracial da cultura negra, inclusive, manifestações folclóricas como o bumba-meu-boi e as baianas sairão em cortejo para a Praça dos Martírios com apresentações musicais e culturais. 

Outra ação importante, será o giro de folguedos especial no dia 2 de fevereiro na praia de Pajuçara, mesma data em que ocorreu a destruição dos terreiros de Maceió e violência contra os religiosos, ordenada pelos governantes em 1912. 

Saiba mais no hotsite: http://www.maceio.al.gov.br/ /xangorezadoalto2014/. Essa é mais uma política afirmativa de valorização da cultura afro-alagoana, que exalta a diversidade, a resistência, o talento de artistas locais e o respeito pela liberdade de culto. Axé!


Fonte: Coluna Axé – 282ª edição – Jornal Tribuna Independente (14 a 20/01/2014)
Editora: Helciane Angélica / Contato: cojira.al@gmail.com

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Lei Caó - 25 anos

A Lei 7.716 de 5 de janeiro de 1989, conhecida por Lei Caó, tem esse nome em homenagem ao seu autor, o ex-deputado Carlos Alberto de Oliveira. Essa legislação define como crime o ato de praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional.  Também regulamentou o trecho da Constituição Federal que torna inafiançável e imprescritível o crime de racismo, após dizer que todos são iguais sem discriminação de qualquer natureza. 

Então, é proibido recusar ou impedir acesso a estabelecimento comercial, negando-se a servir, atender ou receber cliente ou comprador (reclusão de um a três anos); impedir que crianças se matriculem em escolas (três a cinco anos); impedir o acesso ou uso de transportes públicos (um a três anos); impedir ou obstar, por qualquer meio ou forma, o casamento ou convivência familiar e social (dois a quatro anos); fabricar, comercializar, distribuir ou veicular símbolos, emblemas, ornamentos, distintivos ou propaganda que utilizem a cruz suástica ou gamada, para fins de divulgação do nazismo (reclusão de dois a cinco anos e multa). 

Os funcionários públicos que cometerem racismo podem perder o cargo e os trabalhadores de empresas privadas estão sujeitos a suspensão de até três meses. As pessoas ou instituições que fizerem anúncios ou qualquer outra forma de recrutamento, exigindo aspectos de aparência próprios de raça ou etnia para emprego cujas atividades não justifiquem essas exigências, ficarão sujeitas às penas de multa e de prestação de serviços à comunidade, incluindo atividades de promoção da igualdade racial. 

Caso o crime seja cometido por intermédio dos meios de comunicação social ou publicação de qualquer natureza, a reclusão de dois a cinco anos e multa. O juiz poderá determinar, ouvido o Ministério Público ou a pedido deste, ainda antes do inquérito policial, sob pena de desobediência: o recolhimento imediato ou a busca e apreensão dos exemplares do material respectivo; a cessação das respectivas transmissões radiofônicas, televisivas, eletrônicas ou da publicação por qualquer meio;  a interdição das respectivas mensagens ou páginas de informação na rede mundial de computadores. E após o julgamento, a destruição do material apreendido. 

O racismo é histórico e flexível, não tem hora e nem lugar para acontecer, é considerado uma chaga da humanidade. Infelizmente, a maioria dos casos registrados são julgados pelo artigo 140 do Código Penal, como crime de injúria, e as penas tornam-se ainda mais leves ou são arquivados. É preciso denunciar, garantir nossos direitos e continuar reivindicando para que as leis sejam cumpridas. São 25 anos da Lei Caó no Brasil, e com ela, sugiram outras como o Estatuto da Igualdade Racial e a Lei de Cotas – todas buscam a igualdade de oportunidades, respeito e justiça social! 


Divulgação
REFERÊNCIA
Caó é o apelido carinhoso do baiano Carlos Alberto de Oliveira – advogado, jornalista e político – que dedica sua carreira no combate ao racismo. É filho do marceneiro Themístocles Oliveira dos Santos e da costureira Martinha Oliveira dos Santos, a dona Miúda. Atualmente, o ativista é membro do Conselho Estadual de Direitos do Negro (Cedine) do Rio de Janeiro e membro da Associação Brasileira de Imprensa (ABI). “O racismo não desapareceu nem vai desaparecer. Mas a lei pegou, sim. Há hoje na sociedade uma consciência de que racismo é um crime. A sociedade passou a ser menos tolerante, a exigir igualdade e a não aceitar a discriminação. O que faz a lei pegar é a punição”, defendeu. 


Fonte: Coluna Axé - 281ª edição – Jornal Tribuna Independente (07 a 13/01/2014)
Editora: Helciane Angélica / Contato: cojira.al@gmail.com

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Encontro da amizade

O sábado (04.01.14) foi de reencontro com ex-companheiros de trabalho e amigos. É muito bom saber que a pessoa é querida, independente do que tem, e sim, pelo que é. Foi um dia de muitas risadas, conversa e companheirismo.













sábado, 4 de janeiro de 2014

Trilha sonora - fim de semana (04 e 05.01.14)

Inicia hoje(04.01) a partir das 17h, o Festival Verão Maceió em frente ao Alagoinha na praia de Ponta Verde. E como atração nacional terá a banda de reggae Cidade Negra, para trazer bons fluidos.


quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Réveillon 2014



Para quem não tinha companhia, após a articulação de amig@s e uma carona fantástica. Passei o réveillon no bairro de Ipioca em Maceió. Essa foi a primeira vez, que o local recebeu o evento e com shows pagos pela Prefeitura de Maceió. 

Foi surpreendente, nunca me diverti tanto ... Cantei, pulei, sambei e me apaixonei por Jair Rodrigues e Jairzinho. Que essa alegria e a esperança no coração permaneçam durante o ano todo. 

2014, seu lindo, seja bem vindo!


Confira abaixo as fotos da festa tiradas por Fran Terto: