terça-feira, 21 de outubro de 2014

Negritude e saúde

A Política Nacional de Saúde Integral da População Negra (PNSIPN) foi aprovada pelo Conselho Nacional de Saúde (CNS) em 2006, e oficializada pelo Ministério da Saúde no ano de 2009, por meio da Portaria nº992. 

Porém, ativistas e especialistas da área continuam lutado para que a implementação aconteça, já que, estima-se que 70% dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) são pessoas negras (pretas e pardas). O objetivo é combater a discriminação étnicorracial nos serviços de saúde e atendimentos oferecidos, e ainda, promover a equidade em saúde deste segmento populacional. 

Dentre os males que mais acometem essa a população afro-descendente são: deficiência de glicose, diabetes, hipertensão, insuficiência renal crônica, câncer de próstata, parto por eclampsia, miomas, doenças de pele e a doença falciforme. 

Todos os anos, a Rede de Universidades Pró-Saúde da População Negra promove no mês de outubro, em várias partes do Brasil, as rodas de conversa com o tema: “País rico é país com igualdade racial – Ações Afirmativas”; além da reflexão sobre o “Dia Nacional de Luta pelos Direitos das Pessoas com Doenças Falciformes” (27 de outubro). 

Em Alagoas, a roda de conversa acontecerá no dia 24 de outubro, das 8h30 às 12h e das 13h às 16h30, no auditório da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Alagoas (Ufal). Essa é a oportunidade de fortalecer os grupos de extensão e pesquisadores sobre a saúde da população negra, e ainda, ampliar os conhecimentos sobre: populações tradicionais e ações afirmativas; racismo institucional; ensino e práticas em saúde. Terá certificado e para se inscrever, é preciso encaminhar seus dados para laudemi@gmail.com ou jorgeluisriscado@hotmail.com. 

É importante investir na divulgação dessas doenças, e principalmente, na atenção básica de saúde!


Fonte: Coluna Axé – 315ª edição – Jornal Tribuna Independente (21 a 27/10/2014) / COJIRA-AL / Editora: Helciane Angélica / Contato: cojira.al@gmail.com

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