segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Mil mudanças

Ponta do Seixas - João Pessoa (PB)

O ano de 2010 foi bem intenso, para mim valeu por cinco anos em apenas doze meses! Foram muitos  desafios enfrentados, aprendizados e experiências maravilhosas que contribuíram para uma evolução marcante quanto a opiniões e comportamentos. 

Ah, também teve amadurecimento profissional, com emoções inesquecíveis, pois recebi duas homenagens: no Dia Internacional da Mulher, pela contribuição na promoção de um jornalismo comprometido com a luta pela igualdade racial em Alagoas; e a menção honrosa no Prêmio Braskem de Jornalismo 2010, na categoria assessoria de imprensa, pelo trabalho desenvolvido na divulgação da Feira Camponesa da CPT-AL e a valorização dos camponeses/feirantes.

As viagens foram bem diversificadas, sempre com um foco político por trás, com reuniões, eventos e seminários. E pude conhecer um pouco da Ilha de Itamaracá (PE), Goiânia (GO), Brasília-DF,  Montes Claros (MG) e São Paulo (SP). Encontrei um pedaço de mim em cada lugar!

Teve também susto familiar, episódio digno de página policial nos jornais. O famoso crime da saidinha de banco, com direito a perseguição, tiros e o medo de entrar na própria casa. Mas, há males que vem para o bem ... todos vivos, e melhor, ficamos mais unidos e fortes.

Agora estamos em 2011 que começou fervendo e derretendo o meu juízo. Enfrentei uma grande decepção emocional que me abalou de maneira inexplicável, provocando um ódio "intra-pessoal". Pois é, tive raiva de sentir o próprio sentimento, como se fosse possível controlar ou simplesmente esquecer. 

Construi uma armadura, e só bem depois, percebi que estava ferida de verdade. Eram inúmeros sonhos, quer dizer, delírios sentimentais que foram destruídos num piscar de olhos. Parecia tão certo, um par perfeito, um futuro brilhante apesar da distância. Mas, tudo virou pó! Não basta apenas amar, é preciso carinho verdadeiro, e acima de tudo respeito.

Foi uma dor intensa onde despertou o que tinha de mais podre, egoísta, agressivo e torpe ... me transformei, de maneira que nem eu mesma me reconheci. Era outra, quase uma dupla personalidade, alguém que precisava desabafar e descontar, pior, nas pessoas erradas. 

Aprendi, me desculpei, sofri e renasci ... ainda tem muito o que ser dito ou sentido. Mas, eis uma nova mulher ... com uma nova postura, passei a me amar mais e retomei o plano de ficar bem, mesmo sozinha, buscando sempre novos e melhores rumos.



“O tempo é muito lento para os que esperam
Muito rápido para os que têm medo
Muito longo para os que lamentam
Muito curto para os que festejam
Mas, para os que amam, o tempo é eterno"

(WILLIAM SHAKESPEARE)

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